Se tem dificuldade em adormecer, há um alimento simples, acessível e cheio de benefícios que pode ajudar a melhorar de forma significativa a qualidade do sono: o kiwi.
Segundo a revista Kobieta, citada pelo Notícias ao Minuto, consumir dois kiwis antes de ir para a cama pode facilitar o processo de adormecer e contribuir para um descanso mais profundo.
A fruta, além de ser uma opção segura para diabéticos, destaca-se por fortalecer o sistema imunitário e ajudar a combater a prisão de ventre. Grande parte do seu conteúdo é água, contém poucos hidratos de carbono, praticamente nenhuma gordura e é rica em fibras, antioxidantes e vitaminas A, B2, B3, B6, B9, C, E e K.
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A publicação cita ainda um estudo de 2023 da revista Nutrients, que concluiu que o consumo de dois kiwis antes de dormir melhora a qualidade do sono. Os participantes que ingeriram a fruta à noite adormeceram mais depressa, tiveram um sono mais profundo e acordaram menos vezes. Os investigadores acreditam que o kiwi estimula a produção natural de melatonina e serotonina, hormonas essenciais para regular o sono e o humor.
Além disso, o elevado teor de água e fibras torna o kiwi útil no combate à prisão de ventre, ajudando a regular o trânsito intestinal.
Ao jornal Metro, David Garley, diretor da The Better Sleep Clinic, explicou como o corpo reage após uma noite de descanso insuficiente. O especialista refere que qualquer quantidade de sono perdido desencadeia um efeito cascata de respostas fisiológicas que se intensificam quanto mais tempo a pessoa permanece acordada.
Logo ao acordar, a falta de energia é o primeiro sinal evidente. Apesar do cansaço, é possível sentir alguma agitação, já que o organismo tenta mantê-lo desperto.
Uma hora depois, os níveis de cortisol — a hormona do stress — aumentam de forma acentuada, já que o corpo interpreta a falta de sono como uma ameaça ao equilíbrio interno.
A meio da manhã, podem surgir dificuldades de concentração, falhas de memória e menor capacidade de resolver problemas emocionais.
À hora de almoço, a fome tende a intensificar-se, especialmente com desejo por carboidratos, o que pode levar a refeições mais pesadas. O especialista recomenda resistir aos impulsos para evitar um consumo excessivo.
A meio da tarde, os efeitos do sono em falta continuam presentes, com persistência da fadiga, quebra de produtividade e maior irritabilidade.
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