O ano está a despedir-se, mas dezembro ainda guarda alguns dos fenómenos astronómicos mais fascinantes para quem gosta de olhar para o céu.
A começar já esta quinta-feira, 4 de dezembro, com a última super-Lua de 2025 — e a terceira consecutiva — um alinhamento raro no calendário lunar, depois das super-Luas de 7 de outubro e 5 de novembro.
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Segundo a NASA, as super-Luas acontecem três a quatro vezes por ano, quando a Lua cheia coincide com o perigeu, o ponto em que o satélite natural está mais próximo da Terra. Nessas noites, pode parecer até 14% maior e 30% mais brilhante do que quando se encontra no ponto mais distante da sua órbita.
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A super-Lua desta quinta-feira, em particular, deverá parecer 7,9% maior e 15% mais luminosa do que o habitual. O momento de maior iluminação está previsto para poucos minutos depois das 23:00. Esta Lua cheia é conhecida como Lua Fria, nome associado ao início do inverno no hemisfério Norte e às temperaturas que começam a baixar.
Para quem quiser admirar o fenómeno — ou até garantir a fotografia perfeita — o ideal é afastar-se da poluição luminosa e procurar um local com o céu desimpedido. No entanto, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) antecipa uma quarta-feira com céu bastante nublado em várias regiões do país, o que pode dificultar a observação.
Além da super-Lua, dezembro traz mais dois clássicos dos céus de inverno: as Geminidas e as Úrsidas, ambas visíveis em Portugal.
Considerada por muitos a melhor chuva de estrelas do ano, as Gemínidas atingem o pico na noite de 14 para 15 de dezembro, quando, com céu limpo e ausência de luz artificial, podem ser vistos até 150 meteoros por hora.
Mais discreta, mas ainda assim especial, chega depois a chuva de estrelas Úrsidas, produzida pelos resíduos do Cometa 8P/Tuttle. O pico acontece na madrugada de 22 para 23 de dezembro, oferecendo cerca de 10 meteoros por hora.
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