Mesmo com o GPS desligado, o Google consegue ainda ter uma ideia de onde estamos. Isto porque a localização não depende apenas do satélite: redes móveis, Wi-Fi, Bluetooth e até o endereço IP do dispositivo ajudam a traçar uma estimativa aproximada do nosso posicionamento.
No dia a dia, usamos os serviços da Google para quase tudo — e-mail, pesquisas, navegação, armazenamento na cloud ou assistentes inteligentes. Smartphones, colunas, televisores e outros equipamentos ligados à internet comunicam constantemente com servidores externos, deixando para trás pequenos “rastros” de localização.
Para quem valoriza a privacidade, desligar o GPS pode ser um primeiro passo, embora limite algumas funcionalidades. Ainda assim, não impede totalmente que o sistema saiba a zona em que nos encontramos. Basta estarmos ligados a uma rede Wi-Fi ou Bluetooth para que os pontos de acesso próximos revelem a área aproximada.
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As antenas de telecomunicações também permitem calcular distâncias com base no tempo de comunicação com cada torre. E, claro, o endereço IP dá sempre uma pista da região onde o dispositivo está a operar, revela o ZAP.
É por isso que, mesmo com o GPS desativado, continua a ser possível perguntar ao Gemini pelo estado do tempo na nossa zona ou procurar um café perto de nós. Não é magia — é tecnologia.
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