Portugal viveu um fim de semana prolongado marcado por elevada sinistralidade rodoviária, com 15 mortos entre sexta-feira e o feriado de segunda-feira.
Dois acidentes ocorridos na segunda-feira, em Alcácer do Sal e Estremoz, resultaram na morte de dois homens de 40 e 30 anos após colisões frontais entre automóveis e camiões.
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Estes óbitos somam-se aos vários registados nos dias anteriores, incluindo o acidente mais grave, na madrugada de domingo, em Lisboa, onde seis jovens angolanos, com idades entre os 18 e os 20 anos, morreram carbonizados após o despiste do carro em que seguiam, avança o Jornal de Notícias.
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No mesmo fim de semana, um despiste de moto-quatro em Mogadouro vitimou um homem de 80 anos, enquanto na A11, em Barcelos, uma colisão entre dois automóveis provocou a morte de uma mulher de 66 anos.
Em Pedrógão Grande, um casal de 20 e 22 anos perdeu a vida quando o carro onde seguia ficou submerso na piscina fluvial da Albufeira do Cabril. Na véspera, no IC17, em Loures, um motociclista morreu após embater num camião, e na A24, em Vidago, um choque entre dois veículos causou mais duas vítimas mortais, uma mulher de 52 anos e um homem de 60.
Segundo dados provisórios da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, até à passada quinta-feira tinham sido registados 131.803 acidentes desde o início do ano, mais 7123 do que em igual período de 2024.
Apesar de até então se contabilizarem menos 47 mortes face ao ano anterior (388 óbitos), os 15 registados no fim de semana elevaram o total para 403. Houve também mais 33 feridos graves do que os 2538 registados no mesmo intervalo de 2024. Lisboa lidera a lista dos distritos com mais acidentes (22.668), seguida do Porto (21.752, dos quais resultaram 41 mortes) e de Aveiro (10.081), acrescenta o matutino.
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