Política

Presidenciais: Cotrim de Figueiredo quer acautelada situação dos portugueses na Venezuela 

Notícias de Coimbra com Lusa | 13 minutos atrás em 01-12-2025

 O eurodeputado e candidato presidencial João Cotrim de Figueiredo alertou hoje, no Porto, para a necessidade de acautelar a situação de mais de 500 mil portugueses e lusodescendentes na Venezuela após o bloqueio aéreo determinado pelos Estados Unidos.

Em declarações à margem da visita ao Mercado de Natal da Cordoaria, Cotrim de Figueiredo acrescentou, todavia, que o atual Presidente da República e o Ministério dos Negócios Estrangeiros “têm feito a preparação necessária para que essa comunidade esteja minimamente salvaguardada, sendo certo que aquele número de pessoas não poderá ser objeto de evacuação, portanto, tem que ser acautelado de outra forma”.

PUBLICIDADE

publicidade

Sobre o país liderado por Nicolás Maduro, o candidato afirmou tratar-se de “um regime ditatorial, que hoje em dia já nem é bem de nenhuma cor política” e que está “transformar-se claramente num narcoestado” e que, por isso, “não é um tema só de ordem de segurança ou de criminalidade. É um problema também político com a dimensão que já atingiu”.

PUBLICIDADE

“Não me choca, por exemplo, que determinados narcoestados sejam considerados cúmplices de terrorismo ou até terroristas. Não me choca porque isso pode ser uma realidade e tem acontecido, dado, mais uma vez, a dimensão financeira da questão. Agora, isso não justifica subversões do direito internacional”, frisou.

Sobre a revogação da licença da TAP para voar no espaço aéreo daquele país sul-americano, o candidato considerou-o “um abuso, mais um, de Nicolás Maduro (…) e que têm conduzido a uma oposição interna cada vez mais vocal, incluindo de alguns que no início apoiavam a sua ditadura como o Partido Comunista Venezuelano, que já fez críticas até ao Partido Comunista Português de não perceber o que está a passar na Venezuela”.

“Portanto, mais uma vez, o nosso Partido Comunista Português a ser muito lento a sentir os ventos da História e a não se pôr do lado certo das histórias”, criticou.

PUBLICIDADE

publicidade

PUBLICIDADE