O presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos defendeu sexta-feira, 28 de novembro, uma reforma profunda do Serviço Nacional de Saúde.
Em entrevista ao Notícias de Coimbra, o médico explicou que o atual sistema não consegue responder às atuais solicitações da população.
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Os exemplos dados são as urgências “que têm excesso de pessoas e pessoas que não necessitariam de ir lá, consultas de algumas especialidades com um enorme atraso, listas de espera de cirurgia também muito atrasadas e falta de médicos e algumas especialidades, especialmente em certas zonas”.
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Manuel Teixeira Veríssimo entende que é necessário mexer na estrutura do Serviço Nacional de Saúde (SNS), pois com “46 anos de evolução do SNS, muita coisa mudou, a própria sociedade, a ciência, a tecnologia e os próprios profissionais.
“O SNS tem de se adaptar, e para se adaptar tem de haver essas reformas profundas para responder àquilo que é a sociedade de hoje”, frisou. O responsável da ordem na região Centro entende mesmo que nesta altura os problemas do setor estão a ser tratados com recurso a pensos rápidos.
“O que acontece muitas vezes é que ao colocar o penso rápido tapamos aquele buraco, mas destapamos o outro no outro lado. Portanto, o que precisamos não é propriamente pensos rápidos, mas é do tratamento da doença de fundo, a tal reforma estrutural”, referiu.
Veja a entrevista NDC com Manuel Teixeira Veríssimo
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