Um homem de 36 anos, diagnosticado com esquizofrenia e considerado inimputável, atacou a mãe com duas facas de cozinha, alegando obedecer a “vozes”.
O episódio ocorreu no início de 2024, em Lisboa, e a vítima recebeu alta do Hospital Garcia de Orta, enquanto o filho ficou internado na ala psiquiátrica.
Após decisão do Tribunal de Instrução Criminal de Almada, foi-lhe aplicada uma medida de segurança de internamento em estabelecimento psiquiátrico, com duração mínima de três anos e máxima de dez.
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Desde então, Ricardo passou por cinco instituições diferentes em menos de dois anos, incluindo hospitais prisionais e estabelecimentos sem ala psiquiátrica, gerando preocupação da família sobre o acompanhamento adequado, escreve a SIC.
O caso evidencia falhas na articulação entre o sistema prisional e a rede de saúde mental, levantando questões sobre a adequação das respostas disponíveis para pessoas inimputáveis que necessitam de acompanhamento psiquiátrico contínuo.
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