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Onde estão as melhores casas para vender ou arrendar? Descubra os melhores preços

Notícias de Coimbra | 4 horas atrás em 27-11-2025

A evolução do mercado imobiliário em novembro mostra um país a ritmos diferentes, com o Centro a assumir um papel cada vez mais relevante tanto no arrendamento como na venda.

Apesar de o valor médio das rendas em Portugal ter subido para 1.400€, impulsionado por aumentos significativos no Norte e no Sul, o Centro destacou-se pela estabilidade — um contraste evidente num mês marcado por fortes oscilações noutras regiões.

No arrendamento, o Centro fixou o valor médio nos 800€, praticamente igual ao mês anterior, registando apenas uma variação residual de +0,6%. Ainda assim, em termos anuais, a região acumula um crescimento de +6,7%, sinal de um mercado que sobe, mas de forma mais contida do que o resto do país.

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Leiria protagonizou uma das principais descidas mensais do país, recuando para 850€ (-5,5%), enquanto a Guarda surpreendeu ao subir para 537€, uma valorização de +7,5% no mês e de +25% num ano.

Já Coimbra e Castelo Branco mantiveram-se inalterados, nos 800€ e 550€, respetivamente, reforçando a ideia de estabilidade na região.

Também no mercado de venda, o Centro voltou a exibir um comportamento sólido, com um crescimento moderado no curto prazo, mas muito expressivo em comparação com o ano anterior.

Em novembro, o preço médio atingiu 274.500€, traduzindo um aumento mensal de +0,9%. No entanto, é a valorização anual que mais impressiona: +27,7%, uma das mais altas do país.

Lisboa manteve-se como o distrito mais caro, nos 650.000€, com uma subida anual de +15%. Leiria valorizou para 337.000€ (+2,1%), enquanto Coimbra permaneceu estável nos 280.000€.

Santarém destacou-se como um dos mercados que mais cresceu em termos homólogos, atingindo 269.000€ e acumulando +34,5% em apenas um ano. A única exceção à tendência de valorização foi Castelo Branco, que registou um ligeiro recuo para 107.750€.

No panorama global, Portugal apresenta-se com muitos contrastes: concentra alguns dos mercados mais caros do país, como Lisboa, mas mantém também zonas de grande acessibilidade, com valores que permanecem estáveis ou mesmo em queda.

A combinação de crescimento anual expressivo com relativa tranquilidade mensal sugere que o Centro continua a consolidar-se como uma região-chave para quem procura investimento, estabilidade ou alternativas às grandes pressões urbanas.

Enquanto outras zonas do país registam picos acentuados, o Centro segue numa trajetória mais moderada, mas sustentada — e isso pode fazer toda a diferença num mercado imobiliário cada vez mais imprevisível, revela em comunicado o Imovirtual, revelando que o preço médio de venda mantém-se nos 440.000€ enquanto rendas sobem para 1.400€ e Lisboa, Faro e Madeira permanecem entre as regiões mais caras; Évora, Bragança e São Miguel destacam-se no arrendamento.

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