Olhando à lupa para a realidade do país, ao nível das capitais de distrito ou de regiões autónomas, verifica-se que praticamente todas as grandes cidades têm, hoje, menos casas à venda até 200.000 euros do que há cinco anos.
A única exceção é Vila Real, onde a oferta de habitação mais acessível cresceu 16%, lê-se no site idealista.
Aliás, observa-se ainda que a oferta de casas até 200.000 euros caiu para quase metade neste período em várias cidades portuguesas, como Funchal, Faro, Lisboa, Ponta Delgada, Porto, Setúbal, Aveiro e Braga.
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A verdade é que estas habitações mais baratas tendem a desaparecer rapidamente do mercado, por estarem mais alinhadas com os rendimentos das famílias. Além disso, os promotores e construtores têm revelado dificuldade em colocar casas no mercado a preços baixos, devido aos altos custos de construção, impostos e outras despesas.
No patamar seguinte de preços das casas – entre 200.000 e 300.000 euros – observou-se uma queda na oferta em 12 grandes cidades entre o verão de 2020 e o verão de 2025.
As maiores reduções foram observadas no Funchal, Faro e Lisboa (todas acima de 75%), enquanto no Porto a queda foi de 44%. Por outro lado, também é visível uma subida do número de casas para comprar nesta faixa de preços em oito cidades do interior do país e Alentejo, com Beja a duplicar a oferta.
Evolução da oferta de casas à venda nas grandes cidades

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