A Câmara Municipal de Lousada mantém a aposta em medidas destinadas a travar a prática de prostituição nas zonas florestais do concelho.
Após, durante o período da pandemia, ter aplicado coimas a clientes e a profissionais do sexo, a autarquia começou agora a instalar blocos de betão para impedir o acesso aos locais onde esta atividade costuma ocorrer.
Numa recente iniciativa classificada como “ação de proximidade”, equipas técnicas do município percorreram vários pontos do concelho e conseguiram conversar com sete mulheres, embora tenham sido identificadas, no total, 11 trabalhadoras sexuais.
PUBLICIDADE
O propósito desta abordagem passou por fornecer informação, aconselhamento e encaminhamento para serviços de apoio social, escreve o Jornal de Notícias.
Segundo o presidente da Câmara, Nélson Oliveira, a maioria das mulheres que aceitaram o contacto municipal vive em Braga, enquanto outras provêm de concelhos vizinhos, como Felgueiras, Famalicão e Paredes.
Do grupo sinalizado, quatro são cidadãs brasileiras, duas portuguesas e uma é oriunda de Moçambique.
PUBLICIDADE
