O Tal & Qual fez as contas aos últimos 4 anos dos Serviços Alternativos do Metrobus.
De acordo com o semanário, as empresas dos transportes alternativos do “metropneu” ganharam, “à conta de contratos e atrasos, já ganharam 7,5 milhões de euros”.
Os valores dos últimos quatro anos constam do Portal da Contratação Pública. Ao todo, foram registados 215 contratos, com múltiplos fins, no valor de 76,6 milhões de euros – “pouco mais de um terço do custo global da obra -, o que significa que as empresas de aluguer de autocarros conseguiram arrecadar 10% daquele valor”.
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“A Empresa de Transportes António Cunha (ETAC) é a que mais dinheiro recebeu da Metro Mondego: 5,394 milhões de euros, através de quatro contratos. Segue-se a Vale do Ave Transportes, que em dois compromissos, amealhou 1,516 milhões, e a Busway-Primeway, que ganhou 642 mil euros num único contrato”, refere na notícia.
Mas, em consequência dos atrasos registados neste projeto, já foram efetuadas quatro alterações aos contratos, com o preço final a ser inflacionado em 597 mil euros. A última aconteceu em 11 de novembro, com o contrato com esta empresa a terminar no dia 15 de dezembro.
“Por outras palavras, não se prevê que o serviço entre a Lousã e Coimbra comece a funcionar antes dessa data”, frisam.
A juntar a estes gastos está também o início da Operação Preliminar no dia 29 de agosto numa extensão de 5 quilómetros: entre o Largo da Portagem e o Vale das Flores. As viagens gratuitas têm contado com 7.000 utilizadores/dia, de acordo com a empresa.
No passado dia 21 de novembro, a Metro Mondego anunciou que a operação do Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM) entre Coimbra e Serpins (Lousã) arranca em dezembro, com serviço gratuito nesse primeiro mês.
Os autocarros da “Metropneu” vão funcionar, em parte do mês, ao mesmo tempo que os transportes alternativos.
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