A maioria das pessoas sente-se mais protegida ao trancar a porta pelo lado de dentro, especialmente à noite, e muitas optam por deixar a chave na fechadura por comodidade ou por acreditarem que isso reforça a segurança. No entanto, este hábito pode criar riscos, alertam especialistas.
Nuno Félix, diretor comercial da empresa Chaves do Areeiro, explicou ao portal IOL, citado pela TVI, que esta prática transmite uma “falsa sensação de segurança”. Segundo o especialista, retirar a chave da fechadura é fundamental: “Muitas pessoas deixam lá a chave como uma segurança adicional para não se colocar chaves por fora, mas correm riscos caso precisem de socorro rapidamente”, afirma. Se o residente estiver a dormir e sofrer um problema de saúde ou se ficar imobilizado após uma queda, familiares, amigos ou vizinhos podem não conseguir entrar para prestar ajuda.
Um dos fatores que aumenta o risco é que a maioria das fechaduras domésticas em Portugal não possui sistema antipânico. Mesmo modelos recentes, equipados com cilindros de perfil europeu, muitas vezes não permitem abertura pelo exterior quando há uma chave inserida por dentro. Nuno Félix alerta que “a grande maioria são chaves de duplo palhetão, que não só não permitem ter o sistema antipânico como estão vulneráveis a assaltos decorrentes da utilização de gazuas”.
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Para equilibrar segurança contra intrusos e acesso em caso de emergência, o especialista recomenda investir em fechaduras de perfil europeu com cilindro de segurança e opção antipânico. Estes modelos permitem trancar a porta sem comprometer a possibilidade de assistência em situações de emergência.
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