Um homem de 34 anos deixou a filha de dois anos morrer num carro em chamas, enquanto salvava a própria vida, e depois mentiu às autoridades sobre a presença da criança.
Nicholas Stemen, de Allen County, Ohio, Estados Unidos, ingeriu pelo menos 10 bebidas alcoólicas antes de transformar o seu carro num verdadeiro inferno de fogo. Quando a polícia chegou ao local, a filha, Lillyanna Stemen, já estava morta dentro do veículo. Stemen disse inicialmente aos agentes que “não havia ninguém” dentro do carro.
O incidente ocorreu depois de relatos de condução errática e de que o veículo circulava com uma roda em falta. A polícia encontrou Stemen fora do carro, visivelmente perturbado com a destruição do veículo, com sinais de embriaguez, incluindo fala arrastada e olhos vermelhos.
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Apesar de inicialmente afirmar que a filha estava na casa do avô, os agentes observaram o corpo da criança no assento de carro virado para a frente. Depois do fogo ser extinto, Lillyanna foi encontrada sem vida, indica o The Mirror.
Durante o julgamento, Stemen admitiu ter ingerido álcool antes do incidente e afirmou que “apagou” parcialmente a memória do que aconteceu. Foi condenado por incêndio agravado, homicídio involuntário e exposição de menor a perigo, recebendo uma pena entre 22 e 31 anos de prisão.
A mãe de Lillyanna, em carta lida no tribunal, expressou a sua dor: “A minha filha morreu. E porquê? Porque o pai quis desfrutar de uma noite de bebida? Ele matou-a. Tirou-a de todos que a amavam.”
O advogado de Stemen alegou que o homem não é um “monstro”, mas alguém que cometeu um ato trágico, sem intenção deliberada de matar. Durante a audiência, Stemen pediu desculpa, afirmando: “Sei o que os meus atos causaram. Agora não verei a minha filha crescer. Lamento tê-la tirado às suas irmãs. Lamento que ela se tenha ido. Não tenho memória do que aconteceu.”
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