Educação

Portugueses entre os melhores do mundo a Inglês

Notícias de Coimbra com Lusa | 3 horas atrás em 19-11-2025

Imagem: depositphotos.com

Os portugueses surgem em 6.º lugar num ranking sobre conhecimentos a Inglês, segundo um estudo internacional realizado em 123 países, no qual se destacam os alunos e professores portugueses.

Numa escala de 800 pontos, os portugueses obtiveram 612 valores, muito acima da média mundial de 488 pontos, segundo o ranking Education First English Proficiency Index (EF EPI) 2025, divulgado hoje e que contou com 2,2 milhões de participantes.

No teste de inglês, que avaliou os conhecimentos a leitura, audição, fala e escrita, Portugal surge em 6.º lugar, apenas ligeiramente abaixo da Holanda, que ocupa o 1.º lugar com 624 pontos, seguida da Croácia, Áustria, Alemanha e Noruega.

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O estudo mostra que a expressão oral continua a ser o maior desafio. Em mais de metade dos países avaliados, falar inglês é a competência mais fraca. Em Portugal, por exemplo, a oralidade fica 130 pontos abaixo da leitura, a competência em que os portugueses foram mais fortes, obtendo 632 pontos.

As diferenças entre homens e mulheres também estão cada vez mais esbatidas, com os homens a serem ligeiramente melhor, segundo os dados a que a Lusa teve acesso.

Olhando para o país, é no centro e no norte que há mais conhecimento: Coimbra, Braga, Aveiro e Viseu são os distritos onde melhor se fala inglês. A nível de cidades, Coimbra lidera o “ranking” nacional, com 639 pontos, seguida de Guimarães e Aveiro.

Entre as regiões com piores resultados, destacam-se Bragança e Viana do Castelo, ambos com uma média distrital abaixo dos 600 pontos. Setúbal é a cidade com a nota nacional mais baixa (596).

Os mais novos, entre os 18 e os 20 anos, são os melhores a Inglês, segundo os resultados do teste realizado online, que mostram que à medida que a idade dos inquiridos aumenta, as notas descem.

Em Portugal os alunos e os professores obtiveram os melhores resultados, com médias a rondar os 650 pontos. Seguem-se os profissionais das áreas jurídicas e das Tecnologias de Informação, segundo o estudo a que a Lusa teve acesso.

Constança Oliveira e Sousa, da EF em Portugal, salientou o impacto das ferramentas de tradução baseadas em inteligência artificial (IA) nos conhecimentos na expressão oral e escrita: “Estas ferramentas permitem traduções instantâneas, o que pode diminuir a motivação para aprender uma língua desde o início”, defendeu.

Por outro lado, reconheceu que a IA também pode trazer novas oportunidades para aprender línguas, nomeadamente através de exercícios personalizados e acessíveis a qualquer hora do dia.

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