No dia 5 de abril de 1895, fortes chuvas provocaram grandes alagamentos na região próxima à Capela de São Pedro de Real, na atual Quinta do Carvalho Santo, na Rua Sousa Prata. Entre os danos, um carvalho centenário deslizou com a terra saturada de água, mas, surpreendentemente, manteve-se de pé.
No local, brotou também uma pequena fonte, cujas águas foram consideradas milagrosas pela população. Diz-se que curavam feridas e rapidamente passaram a ser vendidas em garrafas, atraindo pessoas de todo o Norte e Centro de Portugal.
Apesar do carvalho ter secado no ano seguinte, a sua importância simbólica levou a que fosse esculpida uma imagem de Nossa Senhora dos Remédios a partir da árvore, atribuída ao escultor Celestino Queirós. A devoção cresceu e, até hoje, a tradição é celebrada com uma festa anual tipo romaria no 1º domingo de agosto, conhecida como “Festa de Nossa Senhora dos Remédios — Carvalho Santo”.
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O evento mantém viva a memória do milagre e continua a atrair fiéis e curiosos, que visitam o local para conhecer a história da árvore que sobreviveu às cheias e se tornou símbolo de fé e milagres.
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