Na Lousã, um episódio digno de um filme deixou uma família e quatro gatos brancos envolvidos numa autêntica novela.
Tudo começou na quarta-feira, 12 de novembro, quando uma moradora regressou a casa e encontrou, em plena estrada, um dos seus gatos brancos morto. O corpo já estava rígido, sinal de que tinha morrido há algum tempo.
O choque foi grande. A família vive com vários animais, entre eles quatro gatos brancos: um mais felpudo, outro branco mas fusco e dois “gémeos”, distinguíveis porque um deles é estrábico — detalhe que costuma resolver rapidamente qualquer confusão.
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A dona reconheceu o gato falecido. Era, segundo descreve, “muito carinhoso, demasiado até”. A mãe desta moradora, com tristeza, tratou de o enterrar.
Até aqui, tudo infelizmente normal… Até que veio o dia seguinte.
Na quinta-feira à noite, 13 de novembro, a moradora foi surpreendida por um gato branco na varanda do quarto — local onde o gato falecido gostava de se instalar, depois de escalar o telhado. Pensou tratar-se do gémeo, aquele que é estrábico. Nada de anormal… ainda.
O verdadeiro espanto chegou na manhã desta sexta-feira, 14 de novembro: os quatro gatos brancos estavam vivos e bem-dispostos à porta de casa. Todos os quatro.
Sim, incluindo o que, dois dias antes, tinha sido encontrado morto, reconhecido… e enterrado. A família garante que não há margem para erro: “Era ele. Eu vi-o morto! Era mesmo o gato. A minha mãe enterrou-o e tudo”. E assim levanta-se a eterna questão que atravessa gerações: Afinal, os gatos têm mesmo sete vidas? Ou será que levantou-se da cova? Ou há na Lousã um quinto gato branco a pregar partidas?
A explicação talvez venha a ser menos mística. Mas para já, a história fica como está: um gato supostamente morto e enterrado — e quatro gatos vivos à porta de casa.
Mistério felino? Coincidência? Reencarnação? Na Lousã, garante a dona, o que é certo é que o gato apareceu vivo.
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