Portugal

Professor da Universidade de Coimbra é um dos novos diretores do MIT Portugal

Notícias de Coimbra com Lusa | 3 horas atrás em 14-11-2025

Alexandre Ferreira da Silva, da Universidade do Minho, e João Pedro Barreto, da Universidade de Coimbra, são os novos diretores no MIT Portugal, numa fase em que o projeto vai apostar na nanotecnologia, espaço, inteligência artificial e energia.

Em comunicado, o MIT Portugal anunciou hoje que os dois especialistas em engenharia aeroespacial e engenharia eletrotécnica vão suceder a Pedro Arezes, que assume, em dezembro, o cargo de reitor da Universidade do Minho.

Alexandre Ferreira da Silva já tinha coordenado o MIT Portugal entre 2018 e 2021 e liderou o projeto “Prometheus”, do Programa CMU Portugal, que lançou para o espaço o primeiro PocketQube português e primeiro satélite da Universidade do Minho.

PUBLICIDADE

Especialista nas áreas de engenharia aeroespacial, instrumentação eletrónica e microssistemas, Alexandre Ferreira da Silva é professor do Departamento de Eletrónica Industrial no Minho, instrutor convidado da Universidade Espacial Internacional (ISU) e investigador do Centro de Microssistemas Eletromecânicos.  

João Pedro Barreto leciona Engenharia Eletrotécnica e de Computadores e fundou a Perceive3D, empresa que desenvolve tecnologia de navegação cirúrgica, distinguida pela Comissão Europeia e pelo Instituto Nacional de Propriedade Intelectual.

Nomeados para um mandato de cinco anos, a liderança de Alexandre Ferreira da Silva e João Pedro Barreto coincide com a quarta fase da parceria entre Portugal e o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, que marcará uma aposta nas áreas de nanotecnologia, espaço, inteligência artificial e energia.

“O MIT Portugal tem tido um grande impacto nos jovens que, como eu, prosseguiram estudos de pós-graduação nesta parceria internacional e que hoje ocupam posições de destaque nas suas carreiras profissionais”, sublinha o investigador minhoto, citado em comunicado.

Também João Pedro Barreto destaca o impacto do programa, recordando que foi o MIT Portugal que o levou a fundar a Perceive3D, uma ‘start-up’ tecnológica de base universitária.

“Sei, por experiência, que este tipo de programas pode ser profundamente transformador e ajudar-nos a revelar o melhor de nós, sejamos estudantes, cientistas, empreendedores ou empresários. No fim, é essa melhor versão que nos permitirá contribuir para um país mais próspero e justo”, afirma.

PUBLICIDADE

publicidade

PUBLICIDADE