Justiça
Casal homossexual português tenta comprar bebé brasileiro. PJ trava negócio
Imagem: depositphotos.com
Um casal homossexual português, de 35 e 51 anos, está a ser julgado no Tribunal de Leiria por ter trazido para Portugal uma mulher brasileira grávida em final de gestação, com o objetivo de ficarem com o recém-nascido como se fosse seu filho.
O parto ocorreu no Hospital de Leiria, em julho de 2022, mas o “negócio” foi travado pela Polícia Judiciária.
Os homens, que recusaram prestar declarações ao Tribunal, estão acusados de tráfico de pessoas e falsificação de documentos. Um dos homens registou o bebé, chamado Rodrigo, como seu filho e assinou um termo garantindo sustento e alojamento à grávida durante a estadia em Portugal, pode ler-se no Correio da Manhã.
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A mãe do bebé regressou ao Brasil poucos dias após o parto e, segundo a investigação, nunca demonstrou interesse em acompanhar o que aconteceria com a criança. O recém-nascido foi colocado numa instituição, até ser adotado por outra família.
A Polícia Judiciária encontrou, na residência do casal, uma mala com pertences da mulher e o seu telemóvel, que foi apreendido para análise. O caso foi acompanhado também pela Polícia Federal brasileira, que monitorizou conversas num grupo online chamado “barrigas de aluguer”, por onde terá sido organizado o plano.
O julgamento prossegue a 14 de janeiro, depois de um pedido do advogado de um dos arguidos para declarar a nulidade da acusação ter sido rejeitado pelo tribunal.
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