A depressão Cláudia continua a afetar Portugal continental e a Madeira há dois dias, provocando chuva intensa, ventos fortes e agitação marítima.
Na quinta-feira, 13 de novembro, a rajada de vento mais forte foi registada nas Penhas Douradas, na Serra da Estrela, com 127,1 km/hora, seguida de 124,2 km/hora no Cabo da Roca, em Sintra. Na Madeira, os ventos chegaram a 116,3 km/hora no Areeiro e 112,3 km/hora, descreve a SIC.
O fenómeno causou estragos por todo o país. Em Nisa, cerca de 10 casas ficaram destruídas, com proprietários a relatarem que “tudo ficou no chão”. Árvores foram arrancadas e muros derrubados. No Algarve, em Olhão, árvores caíram sobre quiosques na zona ribeirinha, danificando mesas, cadeiras e chapéus.
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Até às 21:00 de quinta-feira, Portugal continental registou 2.106 ocorrências devido à chuva forte e ventos, resultando em duas vítimas mortais, um ferido ligeiro e quatro pessoas desalojadas, segundo a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC). A região de Lisboa e Vale do Tejo foi a mais afetada, com 1.196 ocorrências, seguida da região Centro (477), Norte (130), Algarve (203) e Alentejo (100).
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) anunciou aviso laranja — o segundo mais elevado — para três distritos de Portugal continental entre sexta-feira e sábado, devido à previsão de chuva forte. Todos os distritos do continente e a Madeira estarão sob aviso amarelo por agitação marítima, vento ou precipitação, em diferentes períodos até sábado.
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