Durante séculos foi o prato dos pobres — hoje é o alimento que a ciência está a reabilitar. A sopa, essa mistura quente de legumes, água e tradição, afinal é uma verdadeira aliada da saúde. Hidrata, ajuda a emagrecer, reforça o sistema imunitário e até faz bem à mente.
Nem sempre bebemos o suficiente, mas um prato de sopa pode resolver o problema. Investigadores concluíram que quem consome sopa antes do exercício mantém-se mais hidratado do que quem bebe só água.
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Estudos mostram que comer sopa antes das refeições reduz a ingestão de calorias em cerca de 20%. E não é preciso passar fome — o corpo “acredita” que está mais saciado. Além disso, quem come sopa com frequência tem menos gordura abdominal e um peso corporal mais saudável.
A velha canja de galinha não é só conforto — é ciência. Pesquisas indicam que a sopa quente alivia a congestão nasal e reduz a inflamação. Cenoura, cebola e alho juntam-se num trio poderoso para reforçar o sistema imunitário, pode ler-se na ZME Science.
Especialmente nos idosos, a sopa é um “seguro alimentar”: fornece nutrientes essenciais e é fácil de digerir. Há até estudos que recomendam sopas desidratadas ricas em nutrientes para manter a boa forma.
Não é apenas uma questão de nutrição — é de emoção. Comer uma sopa quente ativa memórias de conforto e afeto, o que ajuda a combater a solidão e o stress. Psicólogos chamam-lhe “o efeito canja”: calor físico que desperta calor humano.
Quem come sopa regularmente tem níveis mais equilibrados de leptina — a hormona que controla o apetite. Isso pode explicar porque é que a sopa ajuda a manter o peso e o metabolismo regulados.
Os especialistas alertam: o truque está na receita. Sopas caseiras, ricas em legumes e pobres em sal, são as melhores. As industrializadas podem esconder gordura e sódio em excesso.
Sopa é conforto, cultura e saúde líquida num prato. Pode parecer modesta, mas é poderosa. A ciência confirma: a sopa é o superalimento que nunca devia ter saído da mesa.
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