Foi lançada uma petição que reivindica um Serviço de Urgências aberto 24 horas no Hospital dos Covões.
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A petição, endereçada ao Presidente da República, à Assembleia da República, ao Ministério da Saúde, à ARS do Centro e à Comunidade Intermunicipal do Baixo Mondego, alerta para o impacto da medida na qualidade do acesso à saúde na região.
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De acordo com os signatários, o encerramento das urgências no Hospital dos Covões coloca em risco a saúde dos utentes, pois, nos últimos anos, diversas valências de saúde de proximidade foram encerradas ou reduzidas.
A petição também questiona a capacidade dos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC) para atender à crescente demanda, uma vez que as urgências dos HUC já não têm condições para tratar e internar todos os doentes com a devida qualidade.
Além disso, o movimento critica o aumento das taxas moderadoras, o aumento dos preços dos medicamentos, os cortes no apoio ao transporte de doentes e o fechamento de centros de saúde, medidas que, segundo eles, comprometem o caráter universal e gratuito do SNS.
“Enquanto o Serviço Nacional de Saúde enfrenta cortes e limitações, assistimos à abertura de unidades de saúde privadas, que, entre outras valências, mantêm serviços de urgências. Isso é um escândalo, pois favorece o negócio da saúde em detrimento do bem-estar da população”, afirma o texto da petição.
Os signatários exigem, assim, a manutenção do serviço de urgências no Hospital dos Covões, com a garantia de funcionamento 24 horas, e a reversão das decisões que comprometam a qualidade do atendimento público.
Recorde-se que, desde 1 de novembro de 2025, que o Serviço de Urgência do Hospital Geral (Covões) passou a funcionar como Centro de Atendimento Clínico (CAC) para situações agudas não emergentes, uma decisão que, segundo o diretor Henrique Alexandrino, se deve à incompatibilidade de manter um serviço de urgência e um Centro Académico Clínico naquela unidade.
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