Pedro Santana Lopes disse hoje que não descarta uma eventual liderança da presidência da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), embora não tenha intenção de se candidatar ao cargo.
“Eu não quero que pensem que estou a candidatar-me seja ao que for, quanto ao resto vários presidentes de Câmara me têm colocado essa hipótese e não fechei a porta 100%, apesar de primeiramente ter dito que não”, afirmou o presidente da Câmara da Figueira da Foz, no distrito de Coimbra,
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Confrontado com essa possibilidade, o autarca, que inicia agora o segundo mandato consecutivo, eleito pela coligação PSD/CDS-PP, reiterou que não fecha a porta, mas “que não tem vontade”.
“Sinceramente [não tenho vontade], prefiro ficar assim como estou”, frisou Santana Lopes aos jornalistas, no final da sessão de Câmara de hoje da Figueira da Foz.
O presidente da autarquia figueirense disse que alguns autarcas da região Centro consideraram importante que fosse o presidente da ANMP pela região, argumento a que foi sensível.
“Não fechei a porta como fecharia a outras hipóteses, de facto”, assumiu, sem entrar em detalhes, referindo que tem sido abordado, embora espere que “haja outro alguém”.
Nas eleições autárquicas de 12 de outubro, o PSD venceu o maior número de câmaras nas eleições autárquicas de domingo, recuperando a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), que pertencia ao PS desde 2013, e triunfou nos cinco municípios mais populosos do país.
Os social-democratas, com listas próprias, ou em coligações, venceram em 136 municípios contra 128 do PS, quando em 2021 tinha triunfado em 114, contra 149 dos socialistas.
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