Coimbra volta a ser palco de nova polémica. A PSP prepara-se para extinguir, em breve, mais uma Equipa de Intervenção Rápida (EIR), depois de, em fevereiro de 2024, ter sido dissolvida a 2.ª EIR.
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A decisão está a causar revolta e preocupação entre moradores e comerciantes, que temem um agravamento da insegurança nas ruas.
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O NDC sabe que existem quatro equipas de intervenção, mas todas seriamente desfalcadas. Cada uma deveria contar com oito elementos, porém apenas três ou quatro agentes permanecem em funções.
A falta de meios é gritante — em toda a cidade, apenas dois carros de patrulha circulam, em média, ao longo do dia.
Recorde-se que, após a extinção da 2.ª EIR, mais de 10 mil pessoas assinaram uma petição a exigir a reativação da equipa, alegando um aumento visível da criminalidade.
Desde então, já foram registadas mais de uma centena de ocorrências graves na cidade — desde assaltos e vandalismo até agressões em plena via pública.
Com menos agentes nas ruas, menos carros de patrulha e equipas cada vez mais reduzidas, Coimbra vive dias de insegurança e apreensão.
Moradores relatam sentir-se abandonados e desprotegidos, enquanto o número de ocorrências continua a subir.
“Vemos a polícia cada vez menos. Há dias em que não passa um carro durante horas”, denuncia um comerciante.
A falta de agentes também se faz sentir no norte do país, adianta a TVI, sublinhando que “há esquadras da PSP sem carros de patrulha em vários turnos ao longo do dia. Em Matosinhos e Vila Nova de Gaia, há mesmo zonas sem meios operacionais”.
Notícia atualizada às 17:55 (5/11/25)
Em resposta ao NDC, o Comando Distrital da PSP de Coimbra disse: “Em resposta à sua solicitação, informa-se que o Comando Distrital da PSP de Coimbra não comenta pormenores sobre questões de organização operacional interna. No entanto, cumpre esclarecer que a notícia publicada sobre o tema não tem qualquer fundamento”.
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