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Tudo o que sabemos sobre o Homem-Galho da Serra

Notícias de Coimbra | 3 horas atrás em 05-11-2025

Imagem: Turismo Centro de Portugal

Nas noites silenciosas da Pampilhosa da Serra, onde o vento percorre as copas densas das árvores como um sussurro antigo, um mito persiste no imaginário aldeia do Pessegueiro: o Homem-Galho.

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Trata-se de uma figura descrita como meio homem, meio floresta, muito alto, magro, de aspeto arborizado que, segundo testemunhos, vagueia pelas vertentes e encostas que cercam a aldeia. A lenda, enraizada desde os anos 60, é passada de geração em geração.

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Alguns dos mais antigos habitantes afirmam tê-lo visto — ainda que fugazmente, pelo canto do olho — em noites de nevoeiro ou durante caminhadas. A sua presença é sempre silenciosa, mas deixa uma marca de inquietude no ar.

Para uns, o Homem-Galho é um guardião das memórias antigas das montanhas. Para outros, uma advertência viva da serra, que protege o seu equilíbrio natural. Há também quem o veja como um espírito ancestral da floresta, esquecido e agora resgatado pelas noites e pelas raízes, descreve o Guia dos 114 Locais Únicos da Região de Coimbra.

Na pequena aldeia de Pessegueiro, aninhada no coração da Pampilhosa da Serra, este mito não é apenas contado — é sentido. Uma história que resiste ao tempo, viva no vento, nas árvores e no olhar atento dos que ainda escutam os segredos da montanha.

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