O Imovirtual, portal imobiliário de referência, apresenta o seu barómetro mensal sobre a evolução dos preços médios anunciados de arrendamento e venda no Centro de Portugal. Este estudo analisa os dados de outubro de 2025 e compara-os com setembro de 2025 e com o período homólogo de outubro de 2024.
O preço médio de venda de imóveis em Portugal subiu para 445.000€, refletindo um crescimento de +2% face a setembro (435.000€) e de +19% em relação a outubro de 2024 (375.000€). Na região Centro, o preço médio fixou-se em 280.000€, um aumento de +2% em relação a setembro e de +24% face ao mesmo período do ano passado. Lisboa manteve-se como o distrito mais caro do país, com o preço médio a fixar-se nos 670.000€ (estável no mês; +18% anual). Santarém voltou a destacar-se com a maior valorização homóloga, +36%, atingindo 270.000€, enquanto Leiria valorizou para 335.000€ (+5% mensal; +20% anual). Coimbra manteve uma trajetória positiva, atingindo 280.000€ (+2%; +24%), e Castelo Branco apresentou o maior crescimento mensal da região, +10%, subindo para 110.000€ (+21% anual).
O valor médio das rendas em Portugal fixou-se em 1.285€, refletindo uma subida mensal de +3% e uma variação homóloga igualmente de +3%. No Centro, o valor médio manteve-se estável nos 800€, apresentando uma variação homóloga de +7%. Lisboa continua a ser o distrito mais caro para arrendar, com rendas médias de 1.750€ (+3% mensal; +9% anual). Leiria destacou-se com uma subida de +6% no último mês e de +13% em relação ao ano anterior, atingindo os 900€. Santarém também registou crescimento, com um aumento de +6% mensal e +7% anual, fixando-se nos 800€, enquanto Coimbra manteve-se estável nos 800€ (+7% anual). Castelo Branco permaneceu inalterado nos 550€, sem variação mensal ou anual.
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A região Centro manteve em outubro um ritmo de valorização moderado, sobretudo no mercado de compra, impulsionado por Santarém e Leiria, que continuam entre os distritos com maior dinamismo.
No arrendamento, o cenário foi de estabilidade, com pequenas subidas em alguns distritos, mas sem alterações significativas no valor médio regional. O Centro reforça assim o seu posicionamento como uma das regiões mais equilibradas do país, com crescimento sustentado e diferenças territoriais menos acentuadas.
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