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Racionalização de meios humanos leva ao encerramento da urgência dos Covões

António Alves | 4 horas atrás em 01-11-2025

O diretor do Serviço de Urgência da ULS Coimbra, Henrique Alexandrino, explicou que não era compatível manter naquela unidade um serviço de urgência e um Centro Académico Clínico (CAC).

Em declarações aos jornalistas, o especialista referiu que a média diária de atendimentos no Serviço de Urgência Básica, em funcionamento até sexta-feira 31 de outubro no Polo Hospital Central (Covões) da ULS Coimbra, era de 15 doentes.

Com o alargamento do serviço CAC naquela unidade, e que funcionará diariamente entre as 14:00 e as 22:00, podem ser atendidos 32 utentes que depois de um contacto com a Linha Saúde 24, “sejam triados como pouco urgentes, ou na triagem de Manchester, aqui nesta urgência, com a pulseira de cor verde ou cor azul”.

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“Esses doentes vão encontrar nas horas seguintes, ou no dia seguinte, uma marcação de uma consulta, há neste momento 32 vagas, num horário que está a funcionar das 14:00 às 22:00 no CAC do Hospital Geral”, afirmou.

Na conversa com a comunicação social, o diretor explicou que o objetivo não foi tomar esta medida “pela calada da tarde”, mas que tal se deveu por questões de racionalização de meios humanos. Ou seja, diariamente quem for mandado para o CAC dos Covões terá à sua disposição uma equipa constituída por um médico, um enfermeiro, um técnico e assistente técnico, técnico auxiliar de saúde e assistente técnico no horário definido.

Todos os restantes elementos que se encontravam de serviço nas urgências dos Covões foram “transferidos” para o polo principal da ULS Coimbra, permitindo desta forma “agilizar” as escalas nesta unidade.

Veja o Direto NDC com Henrique Alexandrino, diretor do Serviço de Urgências

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