O ator sueco Björn Andrésen, conhecido como o “rapaz mais bonito do mundo”, morreu no sábado aos 70 anos, avançou o jornal sueco Dagens Nyheter. Ainda não foram divulgadas as causas da morte.
Andrésen alcançou a fama aos 15 anos, graças ao filme “Morte em Veneza” (1971), do realizador italiano Luchino Visconti. A sua carreira e vida pessoal, porém, ficaram marcadas por experiências traumáticas desde cedo.
Em entrevista ao jornal Expressen, Andrésen recordou momentos difíceis durante as filmagens do filme. Aos 16 anos, após a estreia, foi levado por Visconti a uma discoteca frequentada por homens, enquanto se sentia sozinho e desconfortável.
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A infância de Björn também foi marcada por tragédias. A sua mãe suicidou-se quando ele tinha apenas dez anos, tendo sido criado pelos avós. Aos 26 anos descobriu a identidade do pai, que nunca chegou a conhecer.
Nos anos 80, entrou para a escola de teatro em Estocolmo e teve dois filhos. O seu filho mais novo, Elvin, morreu aos oito meses de idade devido à síndrome da morte súbita infantil. Este episódio marcou profundamente Andrésen, levando-o a anos de alcoolismo e depressão.
Apesar das dificuldades pessoais, Björn Andrésen manteve-se uma figura emblemática do cinema europeu, especialmente devido à sua imagem icónica em “Morte em Veneza”, que continua a marcar várias gerações de espectadores.
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