O furacão Melissa atingiu a sua força máxima nas Caraíbas, de acordo com o Centro Nacional de Furacões norte-americano (NHC, na sigla em inglês), que prevê “ventos devastadores” e “inundações catastróficas” na Jamaica, divulgou hoje a imprensa internacional.
“O Melissa é agora um furacão de categoria 5. Ventos devastadores, tempestades e inundações catastróficas vão piorar progressivamente na Jamaica ao longo do dia e até à noite”, afirmou o NHC, com sede em Miami, no seu portal oficial na noite de segunda-feira, citado pela agência de notícias AFP.
O epicentro do furacão “deve passar perto ou sobre a Jamaica entre esta noite e terça-feira, atravessar o sudeste de Cuba na terça-feira à noite e deslocar-se em direção ao sudeste das Bahamas na quarta-feira”, afirmou o NHC.
PUBLICIDADE
O Melissa já provocou quatro mortos na semana passada: três no Haiti e um na República Dominicana, onde um adolescente continua desaparecido.
“É provável que ocorram inundações repentinas catastróficas e numerosos deslizamentos de terra “, sublinhou o NHC.
Os residentes das áreas afetadas “precisarão de ficar em casa até dois ou três dias e, possivelmente, mais para aqueles que poderão ficar isolados pelas inundações”, declarou o vice-diretor do NHC, Jamie Rhome, numa atualização em vídeo.
Rhome alertou que as condições na Jamaica “iriam deteriorar-se muito, muito rapidamente nas próximas horas”.
O Aeroporto Internacional Norman Manley, que serve Kingston, anunciou o seu encerramento no sábado à noite. Os portos marítimos também foram encerrados.
O último grande furacão a atingir a Jamaica foi o Beryl, em julho de 2024. Com uma intensidade invulgar para aquela altura do ano, trouxe chuvas e ventos fortes, matando pelo menos quatro pessoas na ilha.
Melissa é a 13ª tempestade tropical da temporada do Atlântico, que decorre entre o início de junho e o final de novembro.
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE