Susana Gravato, vereadora da Câmara de Vagos pelo PSD, de 49 anos, foi morta em casa na última terça-feira pelo próprio filho, um adolescente de 14 anos, num crime que chocou a comunidade local e toda a polícia envolvida.
O jovem, que aparentava ser um rapaz normal e sem histórico de violência ou maus-tratos à mãe, utilizou a arma do pai, uma pistola legalizada de 6,35 mm, para cometer o homicídio. Depois do crime, tentou simular um assalto, encenou uma cena de forma meticulosa, mas deixou pontas soltas que levaram a Polícia Judiciária de Aveiro a identificar rapidamente o responsável. O adolescente confessou o crime ainda na terça-feira à noite, relata o Correio da Manhã.
O juiz do Tribunal de Menores decretou internamento como medida preventiva, e o jovem será julgado no âmbito da lei tutelar educativa. A pena máxima prevista é de três anos de internamento em regime fechado, pelo que, aos 17 anos, poderá estar em liberdade.
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Segundo fontes próximas da família, Susana Gravato era uma mãe dedicada e militante política ativa desde 1994, com carreira na advocacia desde 2005. Os vizinhos descrevem a família como muito unida, e expressam choque perante a tragédia.
Momentos antes do homicídio, Susana almoçou com o marido no restaurante ‘Morgado’, em frente à sua residência, queixando-se de dores de cabeça antes de regressar a casa. O marido seguiu depois para o trabalho. Pouco tempo depois, a vereadora foi baleada pelo filho.
Nas redes sociais, familiares e amigos têm prestado homenagem à vítima, descrevendo-a como “uma mãe maravilhosa e dedicada” e “um exemplo de alegria e bondade onde chegava”.
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