Os oito anos do incêndio do dia 15 de outubro de 2017, que assolou todo o concelho de Oliveira do Hospital, são assinalados esta quarta-feira, com uma romagem aos cemitérios e uma cerimónia evocativa junto do memorial das treze vítimas mortais.
Na cerimónia junto ao memorial dedicado a essas vítimas, foi recordado o impacto devastador daquele incêndio, que deixou 13 mortos, destruiu casas, empresas e mais de 98% da floresta local.
José Francisco Rolo, presente na cerimónia, destacou a importância de nunca apagar a memória daqueles que perderam a vida e também de homenagear quem resistiu e ajudou na reconstrução da comunidade.
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“Este momento é sempre pesado, mas também é uma oportunidade para agradecer a todos os que, com generosidade e solidariedade, estiveram ao lado de Oliveira do Hospital nos momentos mais difíceis”, afirmou.
O incêndio varreu o concelho afetando severamente a zona industrial, aglomerados populacionais e áreas florestais. Foram mais de cem habitações destruídas, além de inúmeras empresas, exigindo um esforço coletivo para a recuperação.
A cerimónia serviu ainda para refletir sobre as lições aprendidas desde 2017.
“Hoje, temos melhores mecanismos de autoproteção e organização comunitária, como se viu no incêndio recente de agosto de 2025, onde a solidariedade voltou a ser uma marca”, acrescentou José Francisco Rolo.
As cerimónias começaram pelas 18:00, com a evocação das vítimas do incêndio no espaço do “Mural em Memória do Grande Incêndio de 15 de Outubro de 2017”, situado nas traseiras da torre dos Bombeiros Voluntários de Oliveira do Hospital, junto da Central de Camionagem da cidade.
Os sinos das igrejas tocaram 13 badaladas em homenagem às vítimas mortais, às 18h45 e em seguida será celebrada uma missa na Igreja Matriz de Oliveira do Hospital, acompanhada pelo Coral Sant’Ana.
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