O líder da distrital do PS de Coimbra afirmou hoje que o partido teve “um resultado satisfatório” no distrito, onde reconquistou Coimbra, mas perdeu outros cinco municípios e, consequentemente, a maioria de presidências na região.
“Perdemos algumas Câmaras que eram importantes para o PS, mas recuperámos a capital do distrito que é uma marca muito importante”, afirmou à agência Lusa o presidente da distrital socialista, João Portugal.
Apesar de perder a presidência de cinco municípios (três dos quais para movimentos que resultaram de dissidências internas), João Portugal afirmou que os socialistas “não deixam de estar satisfeitos” com os resultados das autárquicas de domingo.
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Nas eleições, o PSD passou a ter a maioria dos municípios de Coimbra, com a conquista de nove das 17 Câmaras, o PS passou de nove para cinco autarquias (perdeu cinco e reconquistou Coimbra) e três são agora lideradas por movimentos independentes onde antes os socialistas lideravam (Soure, Condeixa-a-Nova e Vila Nova de Poiares).
“Nós desejaríamos ganhar mais municípios, mas ganhar a capital do distrito é um marco muito importante”, disse.
Questionado sobre o que o PS fará de umas eleições em que perdeu três municípios para movimentos e dois para o PSD, João Portugal disse que a distrital fará a sua reflexão e vai analisar “caso a caso”.
“O distrito de Coimbra era dos distritos com mais presidentes de Câmara em final de mandato”, notou, considerando que isso terá tido impacto no caso do PS (só conseguiu manter Montemor-o-Velho dos seis municípios onde liderava com presidentes em final de mandato).
Segundo João Portugal, as escolhas de candidatos “foram feitas pelos órgãos”, sendo agora necessária uma “reflexão interna” sobre as opções tomadas.
Sobre o futuro da liderança da Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra (CIMRC), o líder da distrital socialista considerou que não é certo que seja o PSD a liderar, referindo que essa situação “será avaliada” internamente.
Na CIMRC (que inclui ainda os concelhos da Mealhada e Mortágua, fora do distrito), há nove presidentes eleitos pelo PSD, seis do PS e quatro de movimentos.
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