Política

MIL elege 7 autarcas e afirma-se como terceira força política na Lousã

Notícias de Coimbra | 2 horas atrás em 13-10-2025

Ontem, 12 de outubro, o MIL – Movimento Independente pela Lousã elegeu sete autarcas para a maioria dos órgãos a que concorreu.

Apesar de os resultados globais terem ficado aquém do que chegou a ser esperado, o jovem MIL, com escassos meses de existência, ocupa agora o lugar de terceira força política do concelho.

O movimento, porém, falhou a eleição de pelo menos um vereador para a Câmara Municipal, obtendo 824 votos, quase 9%.

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Já para a Assembleia Municipal, o MIL elegeu dois representantes, reunindo 897 votos, cerca de 9,5%.

Os restantes cinco eleitos independentes distribuem-se pelas Assembleias de Freguesia de Serpins (2), Lousã (1), Gândaras (1) e Foz de Arouce e Casal de Ermio (1).

Na restaurada freguesia de Vilarinho, o MIL apoiou o também independente Joaquim Seco, que conquistou a presidência da Junta à frente do Movimento Vilarinho Sempre.

Para o MIL, os principais vencedores destas eleições autárquicas na Lousã são Victor Carvalho, Pedro Santinho Antunes e Joaquim Seco. Parabéns aos três pelas vitórias!

Victor Carvalho, líder local do PSD e da coligação “É Hora de Mudar” (PSD+CDS) é o novo presidente da Câmara Municipal da Lousã, tendo esta força política subido de três para quatro mandatos no executivo.

Santinho Antunes, cabeça de lista da “É Hora de Mudar” à Assembleia Municipal, órgão em que a coligação vencedora passa a deter 13 cadeiras, 50% do total, incluindo os presidentes das Juntas de Lousã, Serpins e Gândaras.

Joaquim Seco, como se esperava, foi eleito presidente da Junta de Freguesia de Vilarinho, um cargo que já tinha exercido no passado.

O MIL tem a lamentar pelo menos dois incidentes graves que mancharam os últimos dias do processo eleitoral.

Tratou-se, primeiro, da propagação numa rede social de uma calúnia sob anonimato contra o seu candidato à Câmara Municipal, Casimiro Simões.

Num segundo momento, houve a difusão ilegal, no sábado, “dia de reflexão”, de um número indeterminado de SMS a apelar ao voto no PS.

Este ato contra a democracia, embora justificado depois pelos autores como engano, levou o nosso movimento a apresentar queixa no domingo à Comissão Nacional de Eleições.

Por fim, o MIL agradece a todos os lousanenses que, nos últimos meses, de algum modo se envolveram na constituição do movimento e suas listas, nas diferentes iniciativas e ações de campanha.

Como prometido, os eleitos do MIL vão cuidar da Lousã e suas freguesias nos próximos quatro anos.

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