Ricardo Marques, forcado há 16 anos e membro dos Forcados Académicos de Coimbra, é um exemplo de coragem, disciplina e camaradagem. Em uma conversa cheia de paixão, ele compartilhou sua experiência e o espírito que move o grupo, não apenas nas praças, mas também no dia a dia.
“Ser forcado é acima de tudo uma forma de estar na vida”, explica Ricardo, ressaltando que o que realmente importa é a união do grupo, a confiança mútua e os valores que transmitem para a cidade e a comunidade. Para ele, a tauromaquia e o espírito de força que se vive são apenas uma extensão desse compromisso.
Com 35 anos, Ricardo iniciou sua jornada no grupo de forcados aos 19, logo após se mudar para Coimbra para estudar na Escola Agrária.
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“Vim para estudar e jogar rugby, e por coincidência acabei entrando no grupo de forcados. A ligação entre rugby e forcados na Agrária é forte, e desde então nunca mais parei”, diz ele, orgulhoso de fazer parte de um grupo que, hoje, conta com 45 membros.
O grupo, composto em sua maioria por estudantes da cidade, não apenas preserva a tradição da tauromaquia, mas também busca ser um embaixador da cidade de Coimbra. “A nossa prioridade é sermos bons exemplos fora e dentro da praça, com respeito e educação”, afirma Ricardo.
Quando questionado sobre o momento de enfrentar o touro, Ricardo é enfático: “O tempo para, e o que importa é o grupo, a confiança e a vontade de concretizar aquele momento único. Não há medo, há respeito, e a verdadeira magia do forcado é superar as nossas ansiedades e medos.”
Para ele, o desafio de estar frente a frente com o touro é um teste de caráter e coragem, que vai além do físico e se torna um exercício de superação.
Nos próximos meses, os Forcados Académicos de Coimbra estarão presentes em diversas corridas importantes, com destaque para eventos na Figueira da Foz, Lisboa, Nazaré e Ponte Lima
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