A irmã mais nova de Madeleine McCann afirmou esta quinta-feira, no tribunal de Leicester, que os pais foram forçados a instalar um alarme de pânico com ligação direta à polícia, após Julia Wandelt, a polaca que afirma ser a menina desaparecida em 2007 no Algarve, ter viajado para Inglaterra e começar a perseguir a família.
Amelie McCann, agora com 20 anos — tinha apenas dois na altura do desaparecimento da irmã — relatou em tribunal que recebeu mensagens de Julia Wandelt, nas quais esta alegava ter “memórias de infância” e se lembrar de “brincar e fazer jogos” com ela e o irmão antes de ser supostamente traficada para a Polónia, informa o Correio da Manhã.
Julia Wandelt, juntamente com uma mulher galesa que a terá auxiliado, está a ser julgada por perseguição (stalking) à família McCann, num processo que tem atraído atenção internacional devido à notoriedade do caso de Madeleine, desaparecida há mais de 16 anos no Algarve.
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O testemunho de Amelie evidencia o impacto emocional e o clima de medo vivido pela família desde que receberam as alegadas mensagens de Wandelt, reforçando a gravidade das acusações de perseguição em tribunal.
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