O esquentador é um dos aparelhos mais usados em casa, garantindo água quente para banho, cozinha e limpeza. No entanto, o hábito comum de desligá-lo durante algumas horas, acreditando que isso poupa gás ou eletricidade, é um erro que pode sair caro.
Na verdade, o aparelho só consome energia quando há consumo de água quente, ficando em modo de espera quando não está a ser usado.
Desligar e ligar o esquentador várias vezes força o sistema de ignição, que gasta mais gás no arranque e acelera o desgaste das peças internas, como válvulas e trocador de calor, reduzindo a vida útil do aparelho e aumentando o risco de avarias. Além disso, essa prática pode comprometer a segurança, pois a acumulação de gás antes da ignição, especialmente em locais pouco ventilados, representa perigo.
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Outro problema é a instabilidade da temperatura da água, que, ao ser aquecida do zero, cria oscilações desconfortáveis e favorece a acumulação de calcário nas tubagens. Casos práticos mostram que famílias e estudantes que desligam frequentemente o esquentador acabam por gastar mais em reparações e têm contas de gás semelhantes, indica o site Leak.
Desligar o esquentador só é recomendado em situações de ausência prolongada, obras ou mudanças de casa. No dia a dia, o ideal é mantê-lo ligado, ajustando a temperatura para um valor estável (35-40 °C) e garantindo boa ventilação. Manutenções regulares também são essenciais para evitar falhas e riscos.
Em resumo, desligar o esquentador por algumas horas não traz poupança, pode causar danos e comprometer a segurança. A melhor prática é mantê-lo pronto a funcionar, consumindo energia apenas quando necessário.
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