Justiça
‘Serial killer’ usa carro da namorada e era cliente habitual de prostituta encontrada carbonizada

Imagem: Facebook
No âmbito do julgamento de José Mascarenhas, conhecido como o “serial killer” do Algarve, uma amiga de Josielly Rodrigues testemunhou esta semana que o suspeito era um cliente habitual e tinha uma relação próxima com a vítima.
Josielly, de nacionalidade brasileira e dedicada à prostituição, morreu carbonizada num terreno junto ao IC1, em São Marcos da Serra.
Durante a segunda sessão do julgamento, que já incluiu casos como a morte de Tatiana Mestre e que em breve abordará o caso da motorista de TVDE Sandra Andrade, foram ouvidas várias testemunhas, indica o Correio da Manhã.
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O pai e a irmã de Mascarenhas também foram chamados a tribunal, mas optaram por não prestar declarações, direito previsto por lei por se tratarem de familiares próximos.
Segundo a acusação do Ministério Público, o suspeito utilizou o carro da namorada para cometer o crime. No veículo foram encontrados telemóveis do suspeito e da vítima, bem como fios de cabelo correspondentes ao perfil genético de Josielly. O filho da ex-companheira, proprietário legal do carro, confirmou que José Mascarenhas o conduzia frequentemente, uma vez que não possuía veículo próprio.
Durante a audiência, foi também ouvida a médica do gabinete médico-legal de Beja, responsável pela realização da autópsia à vítima.
José Mascarenhas, conhecido como “Kenny”, está acusado de sete crimes, incluindo homicídio, sequestro e profanação de cadáver. Na primeira sessão de julgamento, o suspeito afirmou estar de consciência tranquila e negou as acusações que lhe são imputadas.
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