O Sexo e a Cidade

TITIO SANTANA LOPES E A SUA NAMORADINHA (ÀS ESCONDIDAS)

Notícias de Coimbra | 4 horas atrás em 08-10-2025

A política figueirense está ao rubro — e não é só por causa das marés vivas. Pedro Santana Lopes, eterno galã do PSD e agora presidente independente da Figueira da Foz, continua a provar que o amor é como o mar da cidade: ora calmo e convidativo, ora completamente revolto, com ondas de 14 metros e muito vento de sueste.

A mais recente protagonista desta novela sentimental é Cláudia Rocha, atual chefe de gabinete e, segundo amigos do casal, “o farol e a tempestade” do recandidato, mas, como dizem por aquelas bandas, “quem nunca naufragou no amor, que atire a primeira boia”.

Cláudia, dizem, é a nova musa que tenta domar o capitão que há muito se habituou a navegar por mares de romance e política. O nome dela até surge em lugar elegível nas listas do executivo municipal nas eleições de 12 de outubro — porque, ao que parece, Santana gosta de manter os afetos sempre… dentro da estrutura camarária.

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Mas desengane-se quem pensa que esta é a primeira “chefe de gabinete” a conquistar o coração do autarca. Há quem diga que, em matéria de amores, Santana tem o dom de misturar política com química — e o resultado é sempre explosivo.

Esta história (que os dois tentam encobrir, mas que os amigos confirmaram ao Sexo e a Cidade) faz lembrar o namoro com a também figueirense Dina Vieira. Ambas têm uma diferença de idade de cerca de 20 anos em relação ao autarca — mas as coincidências não ficam por aí.

É preciso recuar a 2002, quando Santana foi eleito presidente da Câmara de Lisboa e Dina o acompanhou, sendo nomeada chefe de gabinete. Já nessa altura, a advogada abandonou o marido na Figueira da Foz para estar ao lado de Santana, que, por sua vez, pôs fim à relação com Catarina Flores. O romance foi tão institucional que Dina chegou mesmo a ser vereadora na autarquia lisboeta.

Mas longe vão os tempos em que a Figueira da Foz era a capital do verão e Santana o seu príncipe dourado. As noites eram longas e cheias de estrelas — algumas reais, outras de televisão. Fernando Mendes, Pedro Granger e uma corte de lisboetas faziam romaria à mítica discoteca “Pé de Salsa”, instalada na Morraceira, ou ao Casino Figueirense, onde ritmo e romance dançavam até de manhã.

E havia também o “Oásis”, com as suas palmeiras importadas e ambições tropicais, que atraía curiosos de todo o país — e não apenas pelas “vistas”. Como o próprio nome indicava, durou pouco… mas o suficiente para entrar para a mitologia boémia da cidade.

Entre as namoradas de Santana Lopes, Cinha Jardim ocupa lugar de destaque — desfilou pela Figueira o seu “glamour” enquanto o autarca distribuía charme pela marginal. Célia Gomes também integra a lista das oficiais, mas o leque de “santanetes” dava, por si só, para escrever uma telenovela em tempo real, com episódios semanais e patrocínio do Casino.

Pedro Santana Lopes é divorciado e pai de cinco filhos, avô de sete. Casou pela primeira vez em 1979 com Maria Isabel Marques Dias (um filho, Gonçalo Nuno), depois com Maria Teresa Formigal de Arriaga (dois filhos: Duarte Nuno e José Maria), e mais tarde com Maria de Fátima, conhecida por “Tita”, com quem teve gémeos: Carolina Maria e Diogo Maria. É tio de Manel, o burlão das estrelas.

E quem não se lembra da fita vermelha no Cruzeiro da Kapital? Aquela foto lendária onde Santana surge com a fita amarrada à cabeça, parecendo o Rambo do glamour suburbano.

DR

Aquele instante cristalizou o espírito do homem: metade estadista, metade estrela de rock da Linha de Cascais. Foi o “momento Woodstock” da política portuguesa — sem guitarras, mas com muita classe e perfume Eau de Poder.

Hoje, com mais experiência (e menos paciência para paparazzi), Santana Lopes parece ter encontrado em Cláudia Rocha uma companheira capaz de aguentar o ritmo ( de agora) do recandidato à presidência da Câmara da Figueira da Foz. Tudo, claro, em (pouco) segredo, mas se tudo tivesse corrido de feição a PSL na candidatura a PR a dama podia ser a primeira.

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