O medo intenso de ir ao dentista, conhecido como fobia dentária, pode estar relacionado a experiências traumáticas durante a infância, como bullying, abuso ou o divórcio dos pais.
De acordo com a psicóloga Lena Myran, especialista no tema, a fobia dentária não se refere diretamente aos procedimentos ou à cadeira do dentista, mas à vulnerabilidade que muitas pessoas sentem durante a consulta.
Um novo estudo examinou relatos de traumas na infância e sintomas de ansiedade dentária em adolescentes entre 13 e 17 anos.
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Os resultados indicaram que adolescentes com histórico de bullying ou abuso têm maior propensão a desenvolver medo do dentista. Além disso, o estudo observou uma prevalência maior de fobia dentária entre meninas.
Embora os achados mostrem uma associação entre traumas infantis e a fobia, os pesquisadores alertam para as limitações do estudo, que não pode confirmar relações de causa e efeito. Fatores como experiências dolorosas em tratamentos dentários também podem contribuir para o medo.
A solução sugerida pelos especialistas envolve uma comunicação aberta entre dentistas e pacientes. A simples menção dos receios do paciente pode ajudar os profissionais a adotar uma abordagem mais cuidadosa e sensível, aliviando a ansiedade.
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