Mafalda, estudante do segundo ano de Psicologia, foi escolhida para ser “caloira infiltrada” no âmbito da praxe académica. Durante três semanas, fez-se passar por novata e viveu a praxe como se fosse a primeira vez, tudo para manter viva uma das tradições mais curiosas da faculdade.
A tradição da “caloira infiltrada” é bem conhecida entre os estudantes de Psicologia. Todos os anos, uma estudante do segundo ano é escolhida para se passar por caloira durante as primeiras semanas da praxe. Ela deve participar em todas as actividades, frequentar as aulas e envolver-se com os novos estudantes, sem que ninguém perceba que já não é uma verdadeira caloira. O objectivo? Oferecer uma lição aos calouros sobre a praxe e, ao mesmo tempo, promover a união entre os estudantes.
Mafalda, que se voluntariou para a missão este ano, contou como tudo aconteceu. “Foi um grande desafio, mas alguém tinha de o fazer. Fui à semana de integração, participei da praxe e estive com os calouros em todos os momentos. O mais complicado foi não ser descoberta”, explicou a estudante, com um sorriso no rosto.
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Mafalda acabou por ser “desmascarada” antes do previsto. “A revelação estava marcada para acontecer no jantar, mas tivemos de acelerar tudo. Acabei por ser ‘descoberta’ mais cedo, mas no final, correu tudo bem”, contou ela, ainda a rir da situação.
“Foi um momento de grande surpresa para eles. Depois fizemos uma pequena lição sobre a importância da união e de não excluir ninguém, que é o verdadeiro espírito da praxe”, completou Mafalda.
Além de fazer parte desta tradição única, Mafalda também teve uma visão privilegiada do que se passou na Festa das Latas deste ano. Apesar de ser a segunda vez que vivenciava a festa como estudante, a experiência foi diferente. “Como caloira infiltrada, vivi a festa de uma forma totalmente distinta. Mas, mesmo sendo caloira de novo este ano, foi uma experiência marcante”, afirmou Mafalda, que já tinha participado na praxe na edição anterior.
Agora, com a revelação feita e a missão cumprida, Mafalda já pode finalmente aproveitar a Festa das Latas como estudante do segundo ano. “É uma sensação boa. Já passei pela experiência de ser caloira infiltrada e agora posso simplesmente aproveitar a festa com os meus colegas de curso”, disse, sorrindo.
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