A candidata do Chega à Câmara de Coimbra afirmou hoje que irá trabalhar para que os Bombeiros Sapadores passem de companhia a batalhão, um compromisso também já assumido pelo atual executivo.
“Há uma reivindicação que parece que já está também como promessa caso o atual presidente ganhe e eu, se ganhar, assim o farei, que é passar [a companhia de Sapadores] a batalhão. Isso significa ter dois comandantes e não estar tudo em cima de um”, disse Maria Lencastre Portugal, que falava à agência Lusa no final de uma visita àquela corporação, localizada no Vale das Flores.
A candidata, admitindo que não conhecia essa reivindicação de passagem a batalhão, considerou que “faz todo o sentido” não estar tudo dependente de “um comandante e um subcomandante”.
PUBLICIDADE
Na visita, encontrou um “quartel todo organizado” e com as necessidades materiais supridas.
Afirmou sair “agradavelmente surpreendida”.
“Justiça seja feita, o vereador Carlos Lopes [com a pasta da proteção civil e que sai agora do executivo] aqui nos Bombeiros Sapadores teve um papel essencial em criar novas unidades, em dar apoios aos bombeiros, em estar presente”, salientou a candidata.
Também numa visita na quarta-feira aos Bombeiros Voluntários de Coimbra, Maria Lencastre Portugal encontrou uma corporação “saudável economicamente” e “muito organizada”.
No entanto, a candidata defendeu que aquela corporação, situada na Baixa, deveria ter mais um quartel, em instalações que poderiam ser cedidas pelo município, onde os bombeiros voluntários tivessem um “acesso rápido às estradas”.
A atual localização permite uma resposta “rápida a uma Baixa muito degradada e a uma Alta também muito degradada, mas faz sentido também do outro lado do rio, não muito longe, [outro quartel] para ter acesso a vias rápidas rodoviárias”, disse.
Além destas medidas, a candidata do Chega propõe a criação de unidades locais de proteção civil, considerando essa medida importante para uma resposta mais rápida a situações de incêndios rurais ou urbanos.
Dando o exemplo de Taveiro, Maria Lencastre Portugal disse acreditar que face a um concelho com um território que considera vasto essa medida poderia ser importante na primeira resposta.
“Coimbra não tem nenhuma unidade local de proteção civil e eu penso que seria primordial. Não em todos os sítios, mas nos sítios mais longínquos do concelho”, notou.
Além da candidata do Chega, são candidatos nas eleições de dia 12 o atual presidente da Câmara, José Manuel Silva, pela coligação Juntos Somos Coimbra (PSD/IL/CDS-PP/Nós, Cidadãos!/PPM/MPT/Volt); a ex-ministra Ana Abrunhosa, pela coligação Avançar Coimbra (PS/Livre/PAN); o vereador Francisco Queirós, pela CDU (PCP/PEV); o ex-deputado José Manuel Pureza, pelo Bloco de Esquerda; Sancho Antunes, pelo ADN; e Tiago Martins, pela Nova Direita.
O atual executivo é composto por seis elementos da coligação Juntos Somos Coimbra, quatro do PS e um da CDU.
PUBLICIDADE