O Notícias de Coimbra acompanha a Festa das Latas que junta gerações académicas num ambiente de festa, nostalgia e integração.
Encontrámos um grupo de estudantes de Antropologia e Biologia que partilhou connosco as emoções de viver a Latada.
Para os finalistas, este é um momento especial: a última Latada enquanto licenciatura. “Vive-se de maneira diferente, especialmente a parte da Serenata, que é sempre mais emocional. É o fechar de um ciclo, há amigos que se vão perder, então é sempre algo mais nostálgico”, contou uma estudante.
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Apesar da nostalgia, o espírito de acolhimento mantém-se forte. “A universidade deve ser integração. É importante acolher os mais jovens, porque essa é a função dos mais velhos e da própria vida universitária”, reforçou a colega.
Joel, caloiro de Biologia e natural de Coimbra, destacou a facilidade da sua integração: “Isto aqui é tudo malta bacana. Toda a gente se cumprimenta, está tudo bem. Muito fácil. Coimbra é fixe. Venham para Coimbra.”
Já os colegas finalistas, vindos de Viseu e da Marinha Grande, lembraram as suas próprias adaptações: “Ao início custa sempre um bocadinho, mas somos sempre bem acolhidos. Quando chega a Latada já estamos todos dentro do mesmo círculo.”
Entre a nostalgia do fim de ciclo e a energia da primeira experiência, a música também une o grupo. “Viemos ver o Capitão Fausto, claro”, disseram os finalistas, sublinhando também a importância dos grupos académicos. “São o mais tradicional e fazem mais sentido. Temos de estar lá para os apoiar.”
No final, todos resumiram Coimbra em duas palavras que se complementam: “fixe” e “tradição”.
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