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Médico alerta: este medicamento comum pode agravar a Covid-19

NOTÍCIAS DE COIMBRA | 1 hora atrás em 02-10-2025

O clínico geral Dr. Sami, conhecido nas redes sociais pelo pseudónimo ask.doctor.s, partilhou recentemente no TikTok um conjunto de recomendações para quem está a enfrentar a Covid-19 ou outras infeções virais semelhantes.

O médico sublinha que há medidas simples que podem acelerar a recuperação, mas também alerta para fármacos que, apesar de populares, podem trazer riscos.

De acordo com o profissional de saúde, o primeiro passo é manter uma boa hidratação, uma vez que o organismo perde líquidos mais rapidamente em situações de febre, transpiração ou corrimento nasal. Também destacou o papel do mel no alívio da tosse e das dores de garganta, referindo que alguns estudos sugerem benefícios até para a tosse noturna. Ingredientes como limão e gengibre, embora não tenham efeito curativo, podem igualmente melhorar o desconforto na garganta, como consta no The Mirror.

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No que toca a medicamentos, recomenda o uso de paracetamol para febre e dores, podendo ser combinado com ibuprofeno caso os sintomas persistam. Contudo, sublinha que o repouso é fundamental: “O sistema imunitário funciona muito melhor quando está a descansar. Forçar-se a ir trabalhar ou ao ginásio só vai prolongar a doença”.

Já entre os fármacos que aconselha evitar, destaca-se a pseudoefedrina, presente em alguns descongestionantes nasais. Apesar de eficaz no alívio da obstrução, pode aumentar a pressão arterial, causar agitação e dificultar o sono. Também desaconselha o uso de antibióticos, lembrando que estes não têm efeito sobre vírus e devem ser reservados para situações em que sejam realmente necessários.

O NHS (Serviço Nacional de Saúde britânico) reforça que é seguro tomar ibuprofeno com paracetamol ou codeína, mas adverte contra a combinação de ibuprofeno com outros anti-inflamatórios não esteroides, como a aspirina ou o naproxeno, devido ao risco de efeitos secundários, nomeadamente dores de estômago.

As recomendações do Dr. Sami surgem num momento em que a Covid-19 continua a circular, sendo um contributo para uma gestão mais segura e informada da doença.

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