O Sexo e a Cidade

ESQUECIMENTO “CONVENIENTE” EM S. MARTINHO E RIBEIRA DE FRADES?

O SEXO E A CIDADE - Opinião | Satírico, Sarcástico e Humorístico | 1 semana atrás em 02-10-2025

A líder da Secção do PS de São Martinho do Bispo, Laura Fonseca, ignorou, esta quarta-feira (01), uma decisão da Jurisdição partidária ao dar réplica a uma tomada de posição do candidato (independente, ex-socialista) Vítor Duarte a presidente da Junta da UF de S. Martinho e Ribeira de Frades.

Mediante escolha da Comissão Concelhia de Coimbra do PS, Laura Fonseca é a indigitada pelo partido para tentar suceder a Jorge Veloso, impedido de voltar a perfilar-se ao cumprir três mandatos consecutivos, cabendo a José Maria Barroca candidatar-se com o patrocínio da coligação “Juntos Somos Coimbra”.

Sob o título “Se não me sentisse não daria para autarca”, Duarte divulgou uma tomada de posição em que escalpeliza o processo para indigitação do(a) candidato(a) do PS à sucessão de Jorge Veloso.

“Os meus conterrâneos merecem saber por que motivo sou o principal rosto da candidatura independente à Assembleia da UF de S. Martinho do Bispo e Ribeira de Frades”, alega Vítor Duarte, que assinala ter-se submetido “a sufrágio, a par de Laura Fonseca, num processo de escolha do(a) cabeça de lista do Partido Socialista”.

Ao indicar ter perdido por dois votos (63 – 61), Duarte faz notar que, “pelo menos, sete pessoas aptas a optar” entre ele e ela não foram convocadas para o sufrágio.

“As denominadas ‘directas’, em que as bases de um partido são chamadas a decidir, ficaram comprometidas com a tardia decisão da Comissão Federativa de Jurisdição (CFJ) de Coimbra do PS; acresce que Ricardo Lino entendeu impedir que o órgão por ele presidido escolhesse entre mim e a secretária-coordenadora da Secção Socialista de S. Martinho do Bispo”, divulgou o candidato independente à presidência da Junta da referida União de Freguesias.

Laura Fonseca fez saber que o Secretariado da Secção Socialista de São Martinho do Bispo “reafirma a sua total confiança no processo democrático, na legitimidade dos seus órgãos e no cumprimento das regras”, mas omitiu a decisão da CFJ do PS/Coimbra.