Política
“Cada tiro, cada melro” e outras pérolas do segundo dia de campanha”

Imagem: Fotografia ilustrativa
Estas são algumas das frases do segundo dia oficial da campanha para as eleições autárquicas de 12 de outubro:
“No casão militar vamos fazer um hotel social para dar a primeira resposta a quem, por azar, cai nessa situação [de sem-abrigo].”
Nuno Cardoso, cabeça de lista da candidatura Porto Primeiro
“Faço uma pergunta que gostava que o doutor Luís Montenegro pudesse responder: o doutor Luís Montenegro, por acaso, tem consciência de que uma parte onde mais barracas estão a nascer é dentro dos terrenos do Estado e do Instituto de Habitação.”
José Luís Carneiro, secretário-geral do PS
“O senhor primeiro-ministro vive numa bolha. Custa-me dizer isto, mas é como disse: é cada tiro, cada melro. O primeiro pormenor é que há duas mil barracas, duas mil habitações degradadas em território do Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU), em Almada. Ora, se eu não estou a ver mal, o IHRU é uma responsabilidade direta do Governo.”
Paulo Raimundo, secretário-geral do PCP
“A Iniciativa Liberal não abdica de princípios, não abdica das soluções que o país precisa por questões eleitoralistas. Vamos sempre defender aquilo que acreditamos serem as soluções de que o país precisa, independentemente dos objetivos eleitorais que tenhamos.”
Mariana Leitão, presidente da Iniciativa Liberal
“O JPP é um partido nacional de afirmação regional. O primeiro objetivo é a expansão territorial na Região Autónoma da Madeira.”
Élvio Sousa, secretário-geral do JPP
“O atual presidente diz que a obra que quer fazer não se faz em quatro anos, mas a verdade é que eles não estão na Câmara há quatro anos, mas sim há 28 anos. Como assim não houve tempo para fazer mais, se não saem de lá há quase 30 anos?”
José Henriques, candidato da Iniciativa Liberal à Câmara de Castelo Branco
“Há 28 anos que Castelo Branco é governado pelo mesmo bastião socialista. Hoje, o presidente recandidato é do PS, mas do outro lado temos uma coligação PSD-CDS que se apresenta com um movimento independente e com um ex-presidente… socialista. (…) Este jogo de cadeiras é a prova de que só há uma candidatura que representa verdadeira mudança em Castelo Branco: a Iniciativa Liberal.”
Mariana Leitão
“O nosso compromisso é mesmo fazer de Sintra também o espaço da escola do futuro, com a dimensão da cultura, do desporto integrados nos curricula das escolas, apostando muito nas competências computacionais também, e fazendo das escolas este espaço de integração com o reforço, nomeadamente, de equipas, [com] mais recursos humanos.”
Ana Mendes Godinho, cabeça de lista do PS/Livre à Câmara de Sintra
“Lisboa para ser desenvolvida e sustentável tem que, em primeiro lugar, ter emprego. Acabar com o aeroporto de Lisboa sem ter alternativa e para longe é, de facto, muito grave.”
Tomaz Ponce Dentinho, cabeça de lista da coligação PPM/PTP à Câmara de Lisboa
“O programa deste bloco de esquerdas [candidatura PS/Livre/BE/PAN] é muito simples: mais impostos, mais lixo, menos casas, mais ocupas, menos saúde. A candidata do PS aliou-se a um partido que defende ocupações ilegais de casas. Onde é que fica a lei? O PS agora alia-se a partidos que não respeitam a lei? No dia 12 de outubro não podemos falhar aos lisboetas. Os lisboetas querem moderação ou querem radicalismo, querem crescimento ou querem retrocesso. Eu confio nas ganas dos lisboetas.”
Carlos Moedas, de PSD/CDS-PP/IL à Câmara de Lisboa
“Vemos os nossos adversários com meios brutais, a carregarem sacos de promessas, camionetas `tires´ de promessas, (…) numa simulação de acusações, de arrufos, numa aparente discordância, mas, em tudo aquilo que é central, lá estão todos alinhados.”
Paulo Raimundo
“A recolha de lixo é miserável, é quase medieval. O tratamento de resíduos é também é muito mau e o próprio espaço público está num estado calamitoso. As ruas estão cheias de buracos, não há um sistema de manutenção do espaço público e da via pública como devia ser.”
Paulo de Morais, candidato do PSD/CDS-PP à Câmara de Viana do Castelo
“Do meu ponto de vista, houve um oportunismo político na forma como o Governo agendou esse tema [da lei dos estrangeiros] para a altura das eleições autárquicas.”
José Luís Carneiro, a bordo de um comboio entre Sintra e Lisboa
“O Chega está muito empenhado nestas eleições autárquicas, quando o presidente do partido decidir vir para a campanha, porque vai decidir vir, os senhores jornalistas terão a oportunidade de o questionar com isso. Agora não vamos especular mais, nem é um assunto para especularmos.”
Pedro Pinto, líder parlamentar do Chega, sobre a ausência de André Ventura na campanha
“A coesão é muito importante. Represento uma força popular e unitária. Isso já diz tudo. Pretendemos unir o povo e unir as pessoas. Unir as pessoas em torno de uma bandeira que é a favor daqueles que são excluídos e trazer para as decisões camarárias aqueles a que esta câmara silenciou a voz.”
Henrique Levy, candidato da CDU (PCP/PEV) à Câmara de Ponta Delgada
“Às vezes, custa-me ouvir o PS, que negou esta realidade e ainda ontem voltou a negá-la, votando contra a lei de estrangeiros. (…) Os bons são aqueles que permitiram que tantos e tantos imigrantes que nos procuram vivam amontoados, aos 10, aos 15, aos 20, dentro de um apartamento? Isso é que é ser bom, isso é que é acolher bem, isso é que é ser humanista?”
Hugo Soares, secretário-geral do PSD, na volta nacional autárquica do PSD
“Muitas pessoas vão perceber que voltar atrás para o tempo dos partidos é, de facto, voltar àquilo a que se podia chamar a televisão a preto e branco, e nós hoje vivemos um momento de televisão a cores e de alta qualidade e, sinceramente, eu acho que os portuenses vão continuar a escolher o movimento independente que tem uma visão de futuro para a cidade.”
Filipe Araújo, candidato independente à Câmara do Porto
“Eu não sei até que ponto a Metro do Porto não é a TAP do Porto.”
Frederico Duarte Carvalho, candidato do ADN à Câmara do Porto
“Se uma cidade não tem paz social, se não tem um estado social local, que ajude as pessoas, essa cidade pode ter tudo o resto, mas não tem o essencial, que é a harmonia entre as pessoas.”
Carlos Moedas
“Temos as nossas propostas […] muito claras no programa, ao contrário da coligação dirigida pelo ainda presidente de câmara, cujo programa é ainda desconhecido. Acho isso uma coisa lamentável, os programas têm que estar públicos, para ser vistos, para ser analisados, para ser criticados, para ser tudo.”
Alexandra Leitão, cabeça de lista da coligação “Viver Lisboa”
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