O candidato do partido Nova Direita à Câmara Municipal de Coimbra, Tiago Martins, defendeu hoje a importância de se criar uma rede cultural no concelho, que promova eventos identitários da cidade, mas também das freguesias.
“Sabemos que há sítios em Coimbra que acolhem certos grupos, certos espetáculos, nomeadamente o Teatro Académico de Gil Vicente e o Convento São Francisco, mas também sabemos que é importante valorizarmos quem faz os espetáculos, quem promove a cultura em Coimbra”, referiu.
Em declarações à agência Lusa, o candidato vincou a necessidade de se criar uma rede conjunta, para que “haja uma organização a nível cultural entre as várias entidades, nomeadamente o Teatrão, o Teatro da Cerca de São Bernardo, ou seja, a Escola da Noite e a Casa da Esquina, entre outros grupos”.
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“O nosso objetivo é mesmo este e tentar mesmo que haja um programa específico para as freguesias. As freguesias também têm de receber esta cultura, também têm de poder participar nesta cultura, poder eventualmente participar na cultura da cidade e também a própria cidade poder participar na cultura das freguesias”, sustentou.
De acordo com Tiago Martins, o objetivo é ter eventos identitários da própria cidade de Coimbra, bem como de cada uma das freguesias do concelho.
“Cada freguesia tem uma lenda, tem uma história, tem uma cultura. É importante tentarmos manter e, em alguns casos, recuperar a identidade cultural de cada freguesia e mesmo do nosso concelho de Coimbra”, alegou.
À Lusa, o candidato apontou também a importância de se elaborar um roteiro das lendas e ofícios, para criar “uma ponte de turismo cultural”.
“Tentar que haja um roteiro, uma espécie de um seguimento de eventos, festivais. O nosso objetivo é o de que seja algo em conjunto, algo planeado, algo com pés e cabeça, que não promova apenas algo pontual, mas que seja uma identidade”, acrescentou.
Ainda da área cultural, tem por objetivo “um apoio transparente” aos grupos locais, que diz terem um papel muito importante e que estão “em via de extinção”.
“O objetivo também é criarmos um turismo identitário, ligando a cultura à gastronomia e à natureza. Nós não podemos apenas pensar em espaços fechados, são importantes os espaços fechados, mas é importante também vir cá para fora promover certos eventos”, indicou.
Caso seja eleito no dia 12 de outubro, Tiago Martins pretende ser “um agente forte na recuperação da identidade de Coimbra e na preservação da identidade que ainda não desapareceu”.
Além de Tiago Martins, pelo partido Nova Direita, são candidatos o atual presidente da Câmara, José Manuel Silva, pela coligação Juntos Somos Coimbra (PSD/IL/CDS/Nós Cidadãos/PPM/Volt/MPT); Ana Abrunhosa, pela coligação Avançar Coimbra (PS/Livre/PAN); Francisco Queirós, pela CDU (coligação PCP/PEV); José Manuel Pureza, pelo Bloco de Esquerda; Maria Lencastre Portugal, pelo Chega; e Sancho Antunes, pelo ADN.
O atual executivo é composto por seis elementos da coligação Juntos Somos Coimbra, quatro do PS e um da CDU.
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