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Brückner perseguiu procurador que o acusa do desaparecimento de Maddie

NOTÍCIAS DE COIMBRA | 1 mês atrás em 29-09-2025

Christian Brückner, o principal suspeito do desaparecimento de Madeleine McCann, terá perseguido e tentado confrontar o procurador alemão Hans Christian Wolters, que desde 2020 o aponta como o responsável pelo crime ocorrido na Praia da Luz, em 2007.

De acordo com a Sky News, o suspeito — libertado da prisão no passado dia 17 de setembro — viajou várias horas até Braunschweig, com o objetivo de falar pessoalmente com o procurador. Brückner, atualmente a residir em Neumunster, a cerca de três horas de distância, afirmou que queria “recuperar a sua dignidade” e responsabilizar Wolters pela “perseguição mediática” de que diz ser alvo.

“Estou a ser perseguido pelos media e a culpa é dele. Quero que ele assuma responsabilidades”, declarou.

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Brückner, de 47 anos, esteve detido durante sete anos na prisão de Sehnde, na Alemanha, a cumprir pena pela violação de uma turista de 72 anos em 2005, no Algarve, a escassos quilómetros do local onde Maddie desapareceu dois anos depois.

Após a sua libertação, determinada pelo Tribunal Regional de Hildesheim, ficou sujeito a várias medidas restritivas tais como uso obrigatório de pulseira eletrónica, revogação do passaporte, apresentação regular às autoridades de supervisão da liberdade condicional, proibição de viajar sem autorização; e obrigação de manter residência fixa em território alemão.

O nome de Christian Brückner surgiu como principal suspeito em junho de 2020, após registos telefónicos o colocarem na área da Praia da Luz na noite do desaparecimento da criança britânica de três anos.

Em setembro de 2024, durante um julgamento na Alemanha não relacionado com o caso Maddie, um ex-companheiro de cela afirmou que Brückner lhe terá confessado ter raptado uma criança.

Na altura da sua libertação, o procurador Wolters reforçou a convicção da acusação: “Brückner não é apenas o principal suspeito. É o único suspeito no caso de Madeleine McCann. Não há mais ninguém.”

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