Alex, de 22 anos, foi diagnosticado com Leucemia Linfoblástica das Células T no dia 23 de agosto de 2024, numa notícia que abalou profundamente a sua vida.
Internado na ULS Coimbra, Alex enfrentou vários ciclos de quimioterapia, que provocaram mudanças físicas e sintomas difíceis, como inchaço, alterações na pele, distúrbios do sono e perda de apetite. A esperança surgiu quando, durante o tratamento, foi encontrado um dador compatível para o transplante de medula óssea.
Em fevereiro de 2025, deu entrada no IPO Porto para a fase final do tratamento. Após altas doses de quimioterapia para eliminar as células malignas, realizou o transplante a 18 de fevereiro. Embora a medula tenha começado a funcionar rapidamente, complicações severas como mucosite e a Doença do Enxerto Contra o Hospedeiro (DECH) deixaram Alex debilitado, incapaz de falar, alimentar-se ou caminhar.
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Com o apoio da equipa médica, iniciou uma recuperação lenta e difícil, superando dificuldades para voltar a realizar atividades básicas. Mais tarde, enfrentou também uma Cistite Hemorrágica, que exigiu tratamento no Hospital Pedro Hispano.
Alex recebeu alta hospitalar em 30 de maio de 2025. No inicio tinha de se deslocar no mínimo 3x por semana ao IPO do Porto. “Felizmente, nos dias de hoje, sou acompanhado de uma forma mais faseada”, explica numa publicação do Facebook.
Hoje, ele reflete sobre a dureza do percurso, reforçando a importância da resiliência e da esperança. A sua mensagem é clara: apesar dos obstáculos, a luta vale a pena e cada pequena conquista é uma vitória que fortalece a vontade de viver.
A história de Alex é um exemplo inspirador para todos que enfrentam desafios semelhantes, mostrando que, mesmo nos momentos mais difíceis, a força interior pode superar o impossível.
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