O candidato da CDU (coligação PCP/PEV) à Câmara de Coimbra, Francisco Queirós, defendeu hoje que o presidente da autarquia tem o dever de pressionar o governo no sentido de obter um maior investimento no ensino superior.
“O presidente da Câmara tem o dever de pressionar, tal como obviamente os órgãos da Universidade, a reitoria e todos os demais órgãos, no sentido de um maior investimento no ensino superior, a todos os níveis: ao nível da investigação, como ao nível da ação social, escolar, etc.”, destacou.
Em declarações à agência Lusa, o candidato da CDU indicou que ao final da tarde se irá juntar a uma ação de sensibilização da opinião pública e do Governo para os problemas que afetam os investigadores, com quem está solidário.
PUBLICIDADE
Esta ação irá juntar trabalhadores científicos pelas 18:00, junto à Portagem, no dia em que se realiza a Noite Europeia de Investigadores.
Apesar de reconhecer que as políticas para a investigação científica, ciência, cultura e educação são “sobretudo, nacionais”, Francisco Queirós evidenciou que a autarquia tem o papel de ser “porta-voz daquilo que são as reivindicações da cidade que quer desenvolver-se, que quer fixar estes cientistas”.
“Nós estamos numa cidade com mais de 40 mil estudantes universitários, com perto de três mil docentes e investigadores do ensino superior, entre a Universidade, o Politécnico e outras escolas superiores, e portanto, isso tem um peso importantíssimo na cidade”, sustentou.
No seu entender, numa cidade em que a Universidade e a investigação têm “um peso enorme”, “o candidato à Câmara Municipal de Coimbra não podia deixar de estar ao lado daqueles que reclamam por um outro tipo de estatuto”.
“As câmaras têm o dever de pressionar, especialmente uma câmara como a de Coimbra, que é, por natureza, desde o século XIII, uma cidade universitária. Entendemos que não há desenvolvimento de um país sem uma aposta clara, firme, quer na educação, quer na investigação científica”, alegou.
Além do vereador Francisco Queirós, são candidatos à Câmara de Coimbra o atual presidente José Manuel Silva, pela coligação Juntos Somos Coimbra, a ex-ministra Ana Abrunhosa, pela coligação Avançar Coimbra (PS/L/PAN), o ex-deputado José Manuel Pureza, pelo Bloco de Esquerda, Maria Lencastre Portugal, pelo Chega, Sancho Antunes, pelo ADN, e Tiago Martins, pela Nova Direita.
O atual executivo é composto por seis elementos da coligação Juntos Somos Coimbra, quatro do PS e um da CDU.
As eleições autárquicas realizam-se em 12 de outubro.
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
