Casas de Coimbra

Coimbra em alerta! Habitação à venda cai para nível nunca visto

Notícias de Coimbra | 3 horas atrás em 25-09-2025

A oferta de habitação à venda em Portugal continua a cair, mantendo-se muito próxima do mínimo histórico registado no terceiro trimestre de 2022. De acordo com a análise recente do idealista, o número de casas para venda em Portugal no segundo trimestre de 2025 é apenas 5% superior ao do momento de menor stock nos últimos anos.

Apesar de em Portugal o mínimo nacional ainda não ter sido atingido, são já cinco os distritos ou ilhas onde os compradores encontram menos oferta disponível do que nunca: Aveiro, Coimbra, Lisboa, ilha da Madeira e Santarém atingem o seu mínimo histórico no segundo trimestre de 2025.

De seguida estão ilha de São Miguel, a apenas 3% acima do seu mínimo (primeiro trimestre de 2025), Setúbal (4% acima, mínimo no quarto trimestre de 2022), Porto (12% acima, mínimo no terceiro trimestre de 2022), Évora e Viana do Castelo (ambos 13% acima, mínimos respetivamente no segundo trimestre de 2020 e primeiro trimestre de 2020), Braga (17%, quarto trimestre de 2019), Leiria (18%, terceiro trimestre de 2022), Faro (22%, terceiro trimestre de 2019), Portalegre (23%, terceiro trimestre de 2019), Beja (25%, quarto trimestre de 2022), Castelo Branco e Viseu (30% acima dos mínimos, segundo trimestre de 2020 e primeiro trimestre de 2019, respetivamente), Bragança (55%, segundo trimestre de 2019) e Guarda (72%, mínimo no primeiro trimestre de 2021).

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No que diz respeito às cidades, Beja, Coimbra, Lisboa e Funchal atingem o seu stock mínimo histórico no segundo trimestre de 2025. A estes juntam-se Viseu (1% acima do mínimo, primeiro trimestre de 2023), Braga (2%, primeiro trimestre de 2022), Viana do Castelo (10%, quarto trimestre de 2022), Santarém (11%, quarto trimestre de 2023), Aveiro e Faro (ambos 11%, mínimos no terceiro trimestre de 2024 e terceiro trimestre de 2022, respetivamente), Setúbal (15%, terceiro trimestre de 2022), Castelo Branco (15%, segundo trimestre de 2020), Ponta Delgada (20%, primeiro trimestre de 2019), Portalegre (23%, segundo trimestre de 2024), Leiria (33%, segundo trimestre de 2022), Porto (36%, terceiro trimestre de 2023), Bragança (58%, segundo trimestre de 2019), Évora (60%, segundo trimestre de 2022), e Guarda (80%, quarto trimestre de 2020).

Estes dados, analisados pelo idealista, evidenciam uma oferta muito reduzida na maioria das regiões do país, especialmente nos grandes centros urbanos e nas ilhas, o que poderá continuar a afetar o acesso à habitação e a evolução dos preços.

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