Saúde

Perde a vida após visitas sucessivas à urgência. Família diz que hospital ignorou sintomas graves

NOTÍCIAS DE COIMBRA | 3 horas atrás em 25-09-2025

Nair da Costa, de 80 anos, morreu recentemente, e a família aponta falhas no diagnóstico do Hospital de Bragança como causa determinante do desfecho fatal.

O filho da vítima, Cristóvão Macedo, relatou que a mãe começou a apresentar sintomas graves, incluindo fortes dores de cabeça, rigidez na nuca e febres, mas, na primeira ida à urgência, foi enviada para casa sob a suspeita de uma virose.

Nos dias seguintes, Nair regressou ao hospital mais três vezes, com o quadro clínico a piorar, manifestando vómitos, dores intensas e confusão mental. Segundo Cristóvão, os médicos limitaram-se a realizar exames de sangue, sem solicitar avaliações neurológicas, e alegadamente chegaram a minimizar os sintomas, afirmando que a mãe “falava muito” e estava, portanto, aparentemente bem, revela o Correio da Manhã.

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Foi prescrito um antibiótico devido a uma suspeita de otite, mas no dia seguinte, Nair sofreu convulsões e foi internada de urgência na Unidade de Cuidados Intensivos, onde foi diagnosticada com encefalite cerebral agravada por AVC. A idosa permaneceu em coma quase um mês antes de falecer.

Cristóvão Macedo defende que um exame de TAC, se tivesse sido realizado a tempo, poderia ter salvado a vida da mãe. Ele já apresentou queixas formais junto da Entidade Reguladora da Saúde (ERS) e da DECO, denunciando negligência médica no serviço de urgência do hospital.

Até ao momento, nem a Unidade Local de Saúde do Nordeste, nem a ERS forneceram qualquer esclarecimento sobre o caso.

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